Os preços da soja reagiram nas principais praças do país nesta quarta-feira (30). A combinação de dólar e Chicago subindo garantiu a melhora nos patamares, mas ainda em níveis nominais. Poucos negócios foram registrados, já que o spread entre a pedida dos produtores e a oferta dos vendedores é bem amplo.

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços em alta, mas abaixo das máximas do dia. O mercado acompanhou o desempenho do petróleo, em meio ao ceticismo em torno de um acordo entre Ucrânia e Rússia para o fim da guerra.

Sinais de demanda aquecida pela soja americana ajudaram na recuperação. Hoje, os exportadores privados anunciaram a venda de 128 mil toneladas para o México. Nesta quinta-feira (31), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga seus dados de embarques semanais e a previsão do mercado é de vendas entre 825 mil e 1,7 milhão de toneladas.

Além disso, no mesmo dia, o órgão também destaca os relatórios de intenção de plantio e de estoques trimestrais, às 13h. O Departamento deverá apontar elevação na área a ser plantada com soja naquele país em 2022 na comparação com o ano anterior. A previsão deverá indicar área maior que a estimativa divulgada em fevereiro, durante o Fórum Anual do Departamento.

Os estoques trimestrais norte-americanos na posição 1o de março deverão ficar acima do número indicado pelo USDA em igual período do ano anterior. A projeção é de analistas e corretores  entrevistados pelas agências internacionais, que indicam estoques trimestrais de 1,9 bilhão de bushels. O
relatório trimestral será divulgado dia 31, às 13hs. Em igual período do ano anterior, o número era de 1,562 bilhão de bushels.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 21,00 centavos de dólar por bushel ou 1,27% a US$ 16,64 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 16,42 1/2 por bushel, com ganho de 18,25 centavos ou 1,15%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 7,10 ou 1,52% a US$ 473,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 72,22 centavos de dólar, com ganho de 0,56 centavo ou 0,78%.

Fonte: Canal Rural.

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