A Volvo Cars vai monitorar o cobalto usado nas baterias de seus veículos elétricos com a ajuda da tecnologia blockchain. A empresa, que é controlada pela chinesa Geely, assinou acordos com CATL e LG Chem cobrindo o fornecimento de baterias durante a próxima década para os modelos Volvo e Polestar da próxima geração, incluindo o recém-lançado modelo elétrico XC40 Recharge.
O objetivo das montadoras com o uso da tecnologia é melhorar o monitoramento das cadeias de fornecimento e mostrar que as fontes não vieram de locais marcados por conflitos ou trabalho infantil. “Com a tecnologia blockchain, podemos dar o próximo passo para garantir o monitoramento completo de nossa cadeia de fornecimento e minimizar os riscos relacionados, em estreita colaboração com nossos fornecedores”, afirmou a chefe de aquisições da Volvo Cars, Martina Buchhauser.
Segundo a montadora, os dados cobertos pelo blockchain incluem origem, tamanho e peso do cobalto, bem como a cadeia de custódia e informações que estabelecem que os participantes da rede de fornecimento apresentaram comportamento consistente com as diretrizes da OCDE.
Inicialmente, a montadora se concentrou principalmente em garantir uma cadeia de fornecimento e transparente responsável para cobalto, bem como estanho, tungstênio, tântalo e ouro até 2020. A Volvo planeja aplicar o monitoramento da tecnologia a materiais importantes como lítio e níquel no futuro.