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O trabalho híbrido continua a se consolidar como um modelo fundamental no futuro do mundo corporativo. Um relatório da International Workplace Group destacou que 2025 promete ser um ano transformador para o mercado de trabalho, impulsionado por novas dinâmicas que equilibram produtividade, bem-estar dos colaboradores e flexibilidade. Essas tendências estão moldando a forma como empresas e profissionais encaram o ambiente laboral, em especial no contexto do trabalho híbrido.

Entre os pontos mais marcantes do relatório, está a priorização dos resultados sobre a presença física, uma maior preocupação com a felicidade dos colaboradores e a revisão de contratos imobiliários de longo prazo, que favorecem ambientes mais flexíveis. Abaixo, exploramos as principais tendências que prometem impactar o trabalho híbrido nos próximos anos:

Rejeição ao retorno ao escritório (RTO)

Uma das tendências mais expressivas é a resistência ao retorno completo aos escritórios. O relatório aponta que, em 2025, políticas que tentem impor o retorno total dos colaboradores aos escritórios podem enfrentar uma rejeição significativa, gerando até mesmo ondas de pedidos de demissão. O trabalho híbrido oferece a flexibilidade que muitos profissionais desejam, tornando-se um diferencial competitivo para as empresas que adotam esse modelo.

Resultados acima das horas trabalhadas

O foco no cumprimento de horários fixos está sendo substituído por uma ênfase nos resultados. As organizações estão cada vez mais interessadas em avaliar o desempenho com base em metas e entregas, e não no tempo que os colaboradores passam conectados. No modelo de trabalho híbrido, essa mentalidade se torna ainda mais evidente, pois a flexibilidade permite que os profissionais gerenciem melhor seu tempo, desde que entreguem resultados consistentes.

Expansão do trabalho em startups e PMEs

O crescimento de startups e pequenas e médias empresas (PMEs) também é uma tendência relevante. Essas empresas estão aproveitando o trabalho híbrido para atrair talentos fora dos grandes centros urbanos, explorando pequenas cidades e subúrbios. Essa descentralização favorece a inclusão de profissionais que, anteriormente, poderiam estar fora do mercado devido à localização geográfica.

Geração Z e o trabalho híbrido

Um estudo do Fórum Econômico Mundial estima que a Geração Z representará cerca de 27% da força de trabalho global em 2025. Esse grupo, conhecido por priorizar flexibilidade e qualidade de vida, está liderando a adoção do trabalho híbrido. As empresas que desejam atrair e reter esses jovens talentos precisam alinhar suas práticas às demandas dessa geração, oferecendo condições que promovam um equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Direito de desligar

Embora o trabalho híbrido ofereça maior autonomia, ele também trouxe desafios, como a dificuldade de separar vida pessoal e profissional. A cultura de disponibilidade constante, intensificada pelo trabalho remoto, está sendo combatida por governos e empresas por meio do “direito de desligar”. Essa tendência busca garantir que os colaboradores possam desconectar-se do trabalho fora do horário de expediente, preservando sua saúde mental e bem-estar.

Benefícios do trabalho híbrido

O trabalho híbrido apresenta vantagens significativas tanto para empresas quanto para colaboradores. Para os empregadores, ele permite a redução de custos operacionais, como aluguel de espaços e despesas com infraestrutura. Para os colaboradores, o modelo promove uma maior qualidade de vida, reduzindo o tempo de deslocamento e oferecendo flexibilidade para conciliar atividades pessoais e profissionais.

Além disso, o trabalho híbrido tem mostrado impacto positivo na produtividade. Pesquisas indicam que colaboradores que podem trabalhar de forma flexível tendem a ser mais motivados e engajados, contribuindo para melhores resultados organizacionais.

O futuro…

Em 2025, o trabalho híbrido estará ainda mais integrado à cultura empresarial. As organizações que investirem em tecnologias adequadas e em uma liderança voltada para resultados terão vantagem competitiva.

Por outro lado, é essencial que as empresas estabeleçam políticas claras para evitar os desafios que o trabalho remoto pode trazer, como o esgotamento profissional e a falta de conexão entre equipes. O equilíbrio será a chave para o sucesso desse modelo.

O trabalho híbrido não é apenas uma tendência passageira, mas uma resposta às demandas de um mercado de trabalho em constante evolução. Em 2025, ele se consolidará como um modelo que prioriza produtividade, flexibilidade e bem-estar, atendendo tanto às necessidades das empresas quanto às expectativas dos colaboradores. Organizações que abraçarem essas mudanças estarão mais preparadas para o futuro.

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