O tempo médio de registro digital nas instituições financeiras caiu de 13 para 11 minutos entre o primeiro semestre de 2019 e o mesmo período de 2020. As empresas que apresentam o menor tempo médio de registro, 6 minutos, são as carteiras digitais. Os que possuem o tempo médio mais longo são os bancos de investimento, com quase 14 minutos. O atraso está associado à coleta de dados para construção do perfil de investimento de cada cliente.

A análise foi realizada pela empresa de tecnologia Idwall. O relatório conta com mais de 30 instituições financeiras, incluindo bancos tradicionais, bancos de investimento, bancos sociais, bancos digitais e carteiras de pagamento, avaliados por 302 pessoas.

O número médio de campos caiu de 32 para 23. Os registros com menos campos tendem a ser mais ágeis. O tempo médio de aprovação permanece o mesmo, 44 ​​horas, e o número médio de documentos obrigatórios caiu de 1,3 para 1.

Com o distanciamento social proporcionado pela pandemia, os grandes bancos tornaram seus registros digitais mais acessíveis. Todavia, quatro em cada dez registros não foram concluídos e, devido a problemas técnicos no processo, 17% não concluíram o registro. Além disso, dois em cada dez registrantes válidos irão ativar suas contas.

O mercado de banco digital no Brasil está crescendo ano a ano. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em 2019, o país acessou 93,6 milhões de contas por meio de dispositivos móveis. O chamado “mobile banking”, que acessa os bancos pelo celular, já responde por 44% de todas as transações bancárias do país.