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A partir do mês de outubro, entra em vigor o sistema instantâneo de pagamentos no Brasil, o PIX. O novo mecanismo deve acelerar a redução do uso do papel moeda para aproximadamente a metade do que apresenta no momento atual.

De acordo com dados da consultoria especializada em varejo financeiro Boanerges & Cia, em 2020, cerca de 29% dos pagamentos realizados por consumidores brasileiros serão em dinheiro em espécie, número que deve cair para 14% em 2030.

Considerando um contexto tradicional, em 2030 os pagamentos instantâneos devem movimentar um total de 831 bilhões de reais, ou seja, 15% dos 5,6 trilhões de reais previstos para serem movimentados no consumido privado naquele ano. Nesse meio-tempo, o pagamento instantâneo poderá a chegar em 24% do total.

Ainda segundo dados revelados pela consultoria, os cartões destinados a pagamentos, criados em 1950, apenas superaram o dinheiro em 2019, quase 70 anos depois.

O autor do estudo, Boanerges Ramos Freire, comenta que o pagamento instantâneo proporciona redução de custos e agilidade. “Agora, com os pagamentos instantâneos, teremos uma nova ultrapassagem, com inversão de posição, em apenas uma década”, revela.

De acordo com o estudo, as bandeiras serão as mais atingidas com a entrada em vigor do PIX, seguidas pelas adquirentes e pelos emissores de cartões, os bancos.

Fonte: Exame