Boletim Focus indica redução nas projeções para a Selic em 2023, mas estimativas ainda estão acima da meta
Após o Banco Central sinalizar a possibilidade de um corte de juros em agosto e o Conselho Monetário Nacional (CMN) manter a meta inflacionária em 3,0%, as expectativas para a taxa Selic no final deste ano diminuíram de acordo com o Boletim Focus. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano.
A mediana para os juros básicos no fim de 2023 baixou de 12,25% para 12,00% ao ano. Para o término de 2024, a expectativa permaneceu em 9,50%. Há um mês, as estimativas eram de 12,50% e 10,00%, respectivamente.
Na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) de junho, o Banco Central destacou que a maioria dos membros já enxerga condições favoráveis para uma redução dos juros na próxima reunião, em agosto, desde que o processo de desinflação e a ancoragem das expectativas se mantenham.
Após a decisão do CMN de estabelecer a meta de inflação de 3,0% para 2026, mantendo o mesmo patamar para 2024 e 2025, as expectativas de inflação apresentaram uma nova queda no Boletim Focus.
O boletim também revelou que a projeção para a Selic no final de 2025 permaneceu em 9,00%, a mesma mediana observada há quatro semanas. Quanto à projeção para a Selic no fim de 2026, houve uma redução de 8,75% para 8,63%, em comparação com um mês atrás.
Com a meta de inflação de 2026 estabelecida pelo CMN em 3,0%, com uma faixa de tolerância entre 1,5% e 4,5%, assim como nos anos de 2024 e 2025, a meta central para este ano é de 3,25%, com um piso de 1,75% e um teto de 4,75%.
A manutenção do patamar de 3,0% encerra uma dúvida que preocupava o mercado financeiro desde o início do ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva questionou se esse nível seria adequado para a economia brasileira. A incerteza em relação a esse tema foi apontada pelo Banco Central como o principal fator para explicar as expectativas de inflação desancoradas em prazos mais longos, como 2025 e 2026.
Apesar da queda, as projeções do Boletim Focus ainda estão acima da meta. Para 2023, a mediana indica que a meta será ultrapassada pelo terceiro ano consecutivo, após 2021 e 2022. Nos outros anos, as expectativas estão dentro da faixa estabelecida, mas superam a meta central de 3,0%. Atualmente, as projeções do Banco Central para o IPCA são de 5,0% em 2023, 3,4% em 2024 e 3,1% em 2025.
Fonte: Exame
Sobre o Grupo Studio
Fundada em 1996 na cidade de Porto Alegre/RS, a Monteiro & Saran, tradicional escritório de advocacia empresarial deu início ao Grupo Studio.
Partindo de uma ideia visionária e das necessidades de seus clientes de ter um resultado rápido e rentável, em 1998 o fundador José Carlos Braga Monteiro adotou um novo conceito no âmbito contábil, criando a Studio Fiscal.
Desvinculada da Monteiro & Saran, a Studio Fiscal surgiu para atuar no ramo de consultoria tributária em esfera administrativa através do sistema de franquias atingindo em 2017 o marco de 160 unidades e mais de 4000 empresas atendidas.
O Grupo Studio desenvolveu outras verticais de negócio, visando reduzir custos, aumentar performance e manter as empresas em compliance e através dos seus serviços, contribuindo com as empresas brasileiras com seu crescimento de uma forma financeiramente sustentável.