Uma pesquisa recente do Banco Central, divulgada nesta quinta-feira, destacou um aumento significativo na preocupação das instituições financeiras com os riscos fiscais para a estabilidade financeira do Brasil nos próximos três anos.

Realizada entre 29 de julho e 12 de agosto, a Pesquisa de Estabilidade Financeira revelou que 41 das 100 instituições consultadas consideram os riscos fiscais como a principal ameaça, marcando um salto em relação ao levantamento de maio, quando apenas 27 instituições compartilhavam essa visão.

Os riscos fiscais emergiram como a maior preocupação devido a questões como a trajetória crescente da dívida pública e os impactos da política fiscal sobre os preços dos ativos e a política monetária. Em contraste, o risco relacionado ao cenário internacional ocupa a segunda posição, com 23 de 100 instituições destacando-o na pesquisa atual. No levantamento anterior, de maio, o cenário internacional era visto como o principal risco, com 38 instituições o mencionando.

O Banco Central também informou na última sexta-feira que a dívida bruta do governo geral alcançou 78,5% do PIB em julho, comparado a 77,8% em junho. Esse número ultrapassa a projeção de 78,2% para o final do ano, conforme indicado no mais recente relatório Focus do BC.

Além dos riscos fiscais e internacionais, a pesquisa apontou que a inadimplência e a atividade econômica também são vistos como preocupações relevantes para a estabilidade financeira nos próximos três anos. No entanto, apesar dessas preocupações, o relatório mostra que a confiança no Sistema Financeiro Nacional permanece alta entre as instituições.

Essa mudança nas prioridades das instituições financeiras sublinha uma crescente preocupação com a sustentabilidade fiscal e seus possíveis efeitos sobre a economia brasileira e o mercado financeiro.

A pesquisa reflete um ajuste no foco das preocupações das instituições financeiras, evidenciando a necessidade de atenção contínua às questões fiscais e seus impactos de longo prazo.

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