A reestruturação financeira é um ponto muito importante para a área do comércio, mas ao mesmo tempo é assunto muito delicado, uma vez que muitas empresas ainda não conhecem ou não sabem como funciona, por isso é muito importante trazer esse tipo de conteúdo para que as empresas consigam saber um pouco mais sobre quais as principais possibilidades de trabalhar a reestruturação para o seu segmento.
A reestruturação financeira é um ponto muito importante para a área do comércio
No ano de 2018 nós tivemos um crescimento de aproximadamente 2,3% do setor do comércio em comparação ao ano de 2017. Esse crescimento pode ser atribuído ao crescimento macro, que é o aumento do poder de compra graças ao reaquecimento da economia e do ponto de vista interno empresarial, que abrange todos os mecanismos administrativos de uma empresa e a nível financeiro.
Ao analisar o crescimento pelo ponto de vista administrativo, podemos pontuar como premissa a melhoria das estruturas organizacionais que levam a implementação de melhores procedimentos que visam trazer a melhor performance da empresa. Já do ponto de vista financeiro, é possível mensurar o que uma empresa consegue estabelecer de forma a primeiro pagar suas dívidas e depois criar um mapeamento para buscar novos produtos para comercializar.
Faça o mapeamento do melhor custo-benefício da mercadoria
No comércio deve ser trabalhado primeiro com a compra e depois com a revenda, por isso é importante fazer um mapeamento do melhor custo-benefício da mercadoria para posteriormente revender e ter um melhor reflexo financeiro do futuro.
Hoje já é possível mapear quais os segmentos que mais cresceram em 2018 segundo o IBGE, entre eles estão os artigos de uso pessoal e doméstico, que foram os campeões no crescimento, depois tivemos um aumento na área de farmácias, perfumaria e cosméticos, supermercados e a linha de bebidas e fumos. Basicamente a economia vem sido puxada por alguns nichos específicos do comércio. Mesmo depois da tentativa de reestruturação da crise de 2015/2016 ainda tem áreas do mercado que não conseguiu se recuperar totalmente mesmo apesar desse crescimento.
É interessante lembrar que em 2016 o setor de comércio teve um decréscimo de crescimento de aproximadamente 6,2% e em 2015 um pouco menos, mas batendo a faixa de 4,3%, em determinado ponto é possível compreender que atualmente o mercado apresenta melhora.
É notável que apesar de uma melhora no setor do comércio, ainda existe um problema do ponto de vista do comerciante, que é aumentar as vendas em 2019, temos cerca de 77% dos comerciantes que querem aumentar as vendas em 2019, mas ao mesmo tempo, outros 58% que querem reduzir e uma boa parcela que quer focar em comprar melhor, gerando essa movimentação no mercado, uma melhora, mas mesmo assim para o ano de 2019 uma busca maior por mais venda.
Analisando pela visão interna, dos bancos, esse ano percebemos que algumas empresas começaram a desengavetar projetos que estavam guardados, com isso percebemos que elas não aguardam uma grande recuperação já para esse ano. Na visão dos economistas a recuperação total pode acontecer por volta de 2020, mas já é possível presenciar uma melhoria em determinados setores.

O setor têxtil teve uma queda mediana e ainda não conseguiu se recuperar completamente, mas ele costuma ter uma demora maior para conseguir esse tipo de resultado. Em compensação, o setor de transportes, veículos, caminhões, já teve uma boa melhora e é possível sentir pontos interessantes sobre essa retomada.
Devemos levar em consideração que a empresa ainda pode estar a um passo legal dentro da sua própria reestruturação, mas que frente ao mercado ela pode vir a ter problemas porque não é necessariamente só a estrutura interna dela é que vai ter um bom resultado. Precisamos considerar os fatores internos, externos e mercadológicos como uma idéia de mitigar riscos. É importante saber que nesse caso, quanto menos riscos a empresa corra, menos risco a empresa terá de passar por problemas do ponto de vista administrativo, mas mais financeiro no futuro.
Mas o que é importante saber para os próximos anos em relação a reestruturação financeira?
Muitas vezes as empresas enxergam a reestruturação focada na economia, na necessidade de investir em outros, por isso investir em inovação em vez de tecnologia é um passo fundamental para a reestruturação de um negócio. É interessante buscar um foco na experiência, falando do ponto de vista de venda, um foco atraente é pensar na experiência do usuário e não diretamente na melhor compra. Hoje existem tecnologias que permitem o usuário fazer uma compra através de aplicativos de voz, por exemplo o Google assistem, aplicativos que estão trabalhando com inteligência artificial para facilitar o processo e ampliar os canais de compra.
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Ao ampliar os canais de compra automaticamente se começa a ter tendência maior de aumentar o volume de vendas. Outro ponto que atualmente é bastante debatido é a gestão dos dados do negócio, que não podem mais ficar apenas nas mãos dos diretores e gerentes, hoje é necessário que toda a pirâmide da empresa tenha acesso às informações, a dados de negócio, para que no momento da venda eles possam tomar a melhor decisão para o negócio e para o cliente gerando um direcionamento mais adequado, além de alinhar essa atribuição de dados e conseguir uma experiência maior na qualidade e na quantidade dos produtos que a empresa vai vender e o usuário comprar.
O que mais se fala no comércio é sobre o melhor formato da venda, quando se compra bem e hoje é possível achar várias ferramentas e formatos de negócios para que o cliente consiga comprar bem e distribuir o produto de maneira correta. É bem debatido a questão dos robôs no varejo, que são uma boa maneira de reestruturar tanto do ponto de vista da experiência do usuário, como da empresa. Um bom exemplo disso é a Amazon e o Alibaba.
O Alibaba tem um conceito de logística todo monitorado e tem a operação realizada por robôs, conectada a sistemas integrados para produzir a melhor experiência. Dentro do mercado internacional o robô tem o foco de ajudar o cliente a localizar o item, solicitar ajuda e isso ajuda nas vendas.
Como exemplo do crescimento do varejo através do uso da tecnologia, podemos trazer a Amazon go, um dos cases mais famosos hoje em dia. A Amazon Go é uma loja conceitual nos EUA os onde as pessoas conseguem adquirir todos os produtos sem fazer nenhuma interação humana simplesmente pelo aplicativo de celular: entra na loja, coloca na sacola e automaticamente debitado, tudo isso interligado a um sistema de déficits de análise de produtos que conseguem monitorar o que está saindo e já repor o estoque, então a gente consegue falar de uma inteligência dentro do segmentos de comércio.
Um exemplo bacana de tecnologia utilizada no Brasil é nas lojas Hering, que com uma visão de reestruturação financeira no negócio criou uma loja conceitual para fazer testes de viabilidade, a marca mistura uma loja tradicional com uma tecnologia onde a pessoa pode experimentar a roupa e já saber o preço dela dentro do provador, também tem o sensor de monitoramento de área, onde a marca consegue saber quais são as áreas mais visitadas, e ainda conecta os funcionários, fazendo um dashboard e passando todas as informações para eles inclusive com um sistema que avalia a expressão facial e traça o perfil dos clientes em loja para facilitar e direcionar a compra.
É importante saber que reestruturação financeira não é necessariamente para o empresário que está com problemas financeiros, é possível fazer uma reestruturação para uma expansão e cada vez mais investir no negócio e tomar risco com isso.
No momento em que a empresa traz os procedimentos tecnológicos que são implementados na venda, facilita a compra por conta dos demandantes em paralelo a isso agregando valor a empresa que passa a ter maiores possibilidades de tomar crédito e possibilitar uma expansão. Nesse caso, além de propiciar ao demandante o potencial comprador uma maior facilidade na hora de comprar , por exemplo, do ponto de vista empresarial, quando agrega valor se abre várias portas para o setor financeiro como a tomada de crédito, a expansão e até introduzir empresas que possam querer se coligar a marca em questão.
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Quais são os principais pilares de uma reestruturação financeira?
O primeiro ponto básico cabe a qualquer segmento empresarial, que é a empresa primeiro receber para posteriormente pagar. No momento da constituição empresarial existe a necessidade de um aporte financeiro inicial que vai fazer com que a empresa se estruture, comprando o maquinário e comprando uma sede, nenhuma empresa deve dar seu início sem um aporte financeiro para que ela consiga iniciar suas atividades.
Outro ponto importante é que a empresa mapeie todas as atividades levando em consideração o melhor custo beneficio, ou seja, uma mercadoria de melhor qualidade que vai ser vendida ao seu demandante e ao mesmo tempo dentro de um preço acessível, é importante manter a qualidade dentro do melhor preço.
O último ponto importante é que a empresa tenha uma equipe capacitada para desenvolver todo esse trabalho de mapeamento que conheça do mercado e do que a empresa precisa para se contextualizar e reestruturar sua empresa de acordo com um melhor reflexo financeiro.
A Studio Corporate conta com vários profissionais capacitados que fazem atendimentos diariamente a várias empresas ajudando a resolver os problemas de reestruturação financeira e mapeando a melhor forma de trabalhar dentro do ramo do comércio.
O trabalho da Studio Corporate é bem procedimentalista, mapeia a ideia, faz um desenho panorâmico da situação da empresa tanto do ponto de vista financeiro quanto do ponto de vista administrativo sucessório e trabalhar em conjunto com a empresa para trazer a melhor maneira possível de fazer uma reestruturação adequada.