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Administrar uma empresa demanda muito além do que apenas o dom de empreender. Requer dedicação, estudo de mercado e preparo para enfrentar os desafios que possam surgir. Definir o significado de uma marca para o mercado financeiro e, principalmente, para os consumidores, é uma tarefa que exige ponderações críticas e projeções a longo prazo.

Valores e diretrizes que guiam os gestores de uma empresa

É essencial que um empresário se guie por valores e princípios, que refletirão a imagem de um negócio. A governança corporativa proporcionará a relação entre o administrador e os seus sócios e acionistas, pautada no compromisso e responsabilidade.

Devido ao crescimento das relações de consumo, do comércio nacional e internacional, da automatização dos procedimentos, bem como da competição entre as empresas, é necessário que conste no estatuto social as diretrizes que servirão de base para a atuação de uma companhia no mercado. As práticas de governança corporativa se mostram como meio essencial para a continuidade de uma empresa.

O diálogo entre os integrantes de uma sociedade empresarial e o alinhamento de objetivos devem ser constantemente buscados, viabilizando resultados mais positivos. Os princípios serão a base, inclusive em eventuais conflitos entre os sócios, garantindo a solução mais viável.

A governança corporativa e seus pilares

Para que as relações empresariais funcionem de maneira satisfatória – tanto no âmbito funcional, quanto no administrativo – é preciso que sejam estipuladas certas regras e preceitos que garantam o bom andamento do negócio. Sendo assim, a governança corporativa é fundamentada em quatro pilares.

  1. Equidade: a igualdade no tratamento e nas oportunidades para cada integrante, dentro de uma empresa, garante a isonomia, conferindo maior justiça às relações internas e externas de um negócio.
  2. Transparência: a gestão de uma empresa deve ser baseada na transparência, proporcionando o acesso às informações relevantes, desde os órgãos governamentais até o cliente final. Essa atitude passa maior segurança e confiança – tanto para a sociedade em geral, como para os potenciais investidores.
  3. Prestação de contas: todos os componentes de uma companhia, bem como os diretamente interessados, fazem jus a ter acesso às prestações de contas da empresa, sua administração, às transações financeiras feitas, bem como a dinâmica do cotidiano do negócio, além da possibilidade de questionar o que acredita não estar adequado.
  4. Responsabilidade corporativa: as prioridades de uma empresa e de seus gestores devem ser sempre a ascensão econômica, a qualidade dos produtos e serviços prestados, a satisfação do cliente, bem como o crescimento de seus integrantes. Portanto, adotar uma postura de compromisso e dedicação para com a empresa e suas atividades exercidas é a essência da responsabilidade corporativa.

Esses princípios da governança corporativa foram constituídos através de debates e estudos, com base na realidade das empresas brasileiras da atualidade, segundo o IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Saber o papel e as atribuições de cada um em uma sociedade empresarial garantirá a saúde do negócio e de suas negociações comerciais.

 

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A eficácia de uma administração estruturada

É notório o fato de que, com o emprego inteligente dos pilares da governança corporativa, o valor da empresa tende a crescer cada vez mais, com o decorrer do tempo. Esses procedimentos permitem, além disso, que o negócio tenha menor risco para os futuros investidores, bem como para os já atuantes, pois a companhia estará revestida pelo profissionalismo, planejamento, qualidade e boas provisões futuras.

Outra consequência muito almejada pelos empresários é a construção de novas estratégias, mais modernas e sofisticadas, que proporcionem possibilidades de aumento da margem de lucro.

A governança corporativa viabiliza também a hipótese de uma provável flexibilização das relações internas da companhia. Uma hierarquização demasiadamente enrijecida, sem a possibilidade de se atuar com mais liberdade, acaba por estagnar a empresa, impedindo sua evolução.

Os valores e princípios permitem, então, uma administração libertária, porém, sem perder seu caráter seguro e conciso, com segmentos pré-definidos. Para adquirir autoridade no mercado e respeito frente à concorrência, faz-se necessário um plano econômico sustentável, pensado para a economia do século XXI, em conformidade com o que é previsto em lei.

A dignidade do trabalhador e o respeito ao meio ambiente como valores essenciais

Mesmo que não sejam os protagonistas de uma sociedade empresarial, os trabalhadores são peça-chave para o funcionamento e o andamento de um negócio. Por meio da mão de obra qualificada e especializada é que se torna possível a realização de uma atividade econômica desenvolvida em uma empresa.

Portanto, com as leis trabalhistas, são garantidos os direitos essenciais a uma atividade, para que seja desenvolvida com dignidade e qualidade. Uma companhia que se baseia em valores e princípios sólidos reflete esse posicionamento no tratamento dado ao seus trabalhadores.

Sendo igualmente necessária, a proteção ao meio ambiente se caracteriza como uma das preocupações de empresas transparentes e fundadas nos pilares da governança corporativa. Adotar práticas e medidas sustentáveis, respeitando os limites impostos pelo meio ambiente, significa responsabilidade e compromisso para com a sociedade. Essas normas morais encontram lugar nas diretrizes corporativas, pois possuem caráter imprescindível para uma administração otimizada.

Aplicando a governança corporativa em uma empresa

Para que o modelo de atuação fundado na governança corporativa seja parte da realidade de uma empresa, é preciso que alguns passos sejam dados, de forma a implementar esses pilares natural e precisamente na rotina de um negócio. Reunir os membros de uma corporativa, formando um conselho consultivo, será o momento inicial, quando serão deliberadas as regras e como serão postas em prática, atendendo a todos os pilares previstos. Com isso, o desenvolvimento de softwares administrativos, acordos de atuação, entre outras disposições, possibilitarão essa aplicação.

Os interesses e desígnios dos membros da empresa, bem como questões relacionadas à gestão empresarial, emprego de recursos e tecnologias que serão utilizadas, devem estar em alinhamento de forma equilibrada, em um consenso. Para o bom andamento de um negócio, é necessário que cada participante da administração ande no mesmo ritmo, almejando os mesmos fins.

Os valores e princípios deverão ser aplicados de maneira universal na companhia, desde o sócio majoritário até cada empregado, para que os pilares da governança corporativa atinjam suas finalidades fundamentais.

Instrumentos que serão utilizados nesse processo

Os empresários se valerão de certos meios,para que a aplicação da governança corporativa seja procedida de forma mais eficaz e segura. O principal instrumento é a chamada auditoria independente, realizada no âmbito interno pelos próprios dirigentes de uma empresa, juntamente ao time de contadores.

Sendo assim, será possível a análise aprofundada da dinâmica econômica, funcional, fiscal e administrativa do negócio, estudando todos os cenários existentes em uma companhia. A possibilidade de oferecer, de forma clara e objetiva, números e porcentagens que refletem os resultados da atividade empresarial mercado, confere maior confiabilidade e transparência para investidores e acionistas.

Outro ponto a ser observado é o que se refere à documentação necessária para esses procedimentos. É de extrema importância que se registre todas as etapas da transição para esse novo modelo, bem como os diálogos realizados, de forma a manter bem estabelecidas as diretrizes que deverão ser respeitadas pelos integrantes da sociedade.

O contrato social, estatuto, regimentos e demais regulamentações internas, calendários de atividades, acordos celebrados, e outros documentos, trarão mais seriedade e comprometimento para o devido cumprimento dessas imposições.

A Studio Corporate como principal auxiliar nestas práticas

A rede Studio Corporate é o braço de soluções corporativas estratégicas do Grupo Studio, atuando com ferramentas gerenciais visando otimizar a operação do cliente e proporcionar maior segurança nos seus negócios.

Operando com abrangência nacional, os trabalhos desenvolvidos são voltados para fins de proteção do patrimônio da empresa e dos sócios, redução do risco de litígios sucessórios, precificação da operação da empresa, renegociação de dívidas expressivas, captação de recursos bancários, gestão de passivo trabalhista e cobrança qualificada de inadimplentes relevantes.

Quanto ao aspecto societário das empresas, ocorre na maior parte das vezes uma exacerbada confusão do aspecto patrimonial e sucessório, companhias com vasto patrimônio, sócios com conflitos familiares e problemas relacionados à gerência e estratégia da gestão desses conflitos e ativos.

As soluções visam garantir a perpetuidade dos negócios familiares, da capacidade de geração de caixa, de rendas, preservando valores e núcleos familiares, além de todas as relações interpessoais envolvidas no processo. Implementamos todas as ferramentas permitidas pelas normas internacionais de compliance, criando gatilhos, acordos, pactos e todas as espécies de ferramentas jurídico-contábeis para auxílio das empresas e dos sócios envolvidos no processo.

A atuação da Studio Corporate se estende a serviços como captação de recursos, renegociação de dívidas e cobrança de inadimplentes, de grande importância no atual contexto mercadológico. As empresas estão cada vez mais suscetíveis a problemas de ordem financeira, sendo esse um dos mais latentes motivos que levam as instituições ao encerramento de suas atividades de forma precoce.