Nesta segunda-feira 12/08, o Movimento SOS Agro RS divulgou uma carta aberta à população, manifestando insatisfação com a recente medida provisória do Governo Federal.
Segundo o movimento, a medida não atende às necessidades urgentes dos produtores rurais.
O estado do Rio Grande do Sul enfrenta um cenário crítico devido às enchentes devastadoras de maio e a outros problemas climáticos nas últimas safras, que comprometeram severamente lavouras e pastagens. “Nos últimos três anos, enfrentamos colheitas arrasadas e um ambiente insustentável para a agricultura e pecuária”, relatou o movimento.
Para pressionar o governo, os organizadores do movimento se dirigirão a Brasília nesta terça-feira (13) para entregar a carta à Superintendência do Ministério da Agricultura. Enquanto isso, os produtores rurais continuarão suas manifestações no estado, utilizando tratores para exigir novas medidas de apoio.
O comunicado do movimento também destaca o impacto da crise no setor agropecuário sobre os consumidores urbanos. “A crise no campo afeta diretamente o abastecimento de alimentos e o preço dos produtos. A saúde do setor agropecuário é crucial para todos nós”, afirma a nota.
Adicionalmente, o movimento organiza manifestações pacíficas em todos os municípios do Rio Grande do Sul e convoca a população urbana a apoiar as demandas que beneficiam toda a sociedade.
O governador Eduardo Leite participou na manhã da última quinta-feira, 08/08 de um ato do Movimento SOS Agro RS, que reuniu centenas de produtores rurais na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre.
Durante o evento, Leite reiterou a necessidade de soluções mais robustas do governo federal para a recuperação do setor agropecuário no estado, criticando as medidas atualmente propostas como insuficientes.
Leite destacou que o Rio Grande do Sul foi duramente atingido pelas enchentes e estiagens recentes e criticou a desigualdade no tratamento do Sul em relação a outras regiões do Brasil. “O tratamento ao Sul, especialmente ao Rio Grande do Sul, é injusto e desequilibrado. Não estamos buscando retirar recursos de outras regiões, mas sim exigir um tratamento justo e adequado para o nosso estado diante das calamidades enfrentadas”, afirmou.
O governador concluiu destacando a urgência da situação: “A alma empreendedora gaúcha, sacrificada pelo clima, clama por ajuda.
Agora é o momento do pacto federativo reverter essa situação e apoiar o Rio Grande do Sul e o agro gaúcho. Quem produz no campo precisa de respostas rápidas e não pode esperar mais.”
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