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Bento Albuquerque, atual ministro de Minas e Energia, informou que vem realizando reuniões diárias a respeito da privatização da empresa. Em uma vídeo-chamada feita na última semana pela Delta Energia, o ministro voltou a defender a venda do controle da empresa  para que ela possa adquirir maior força de investimentos.

“Ela está perdendo sua capacidade de competir no mercado e sabemos que é um mercado bastante ativo”, disse. De acordo com Albuquerque, caso continue sendo uma estatal, em oito anos a participação de geração no país, que hoje é de aproximadamente 30%, ficará 15% e na transmissão, que chega perto dos 50%, será reduzida para 30%.

E Eletrobrás é reconhecida como operadora das grandes usinas hidrelétricas do Brasil. Na transmissão, ela figura como o maior player do país, porém, nos últimos anos não marcou presença nos leilões de LTs, que se notabilizaram pela forte disputa. A estatal também não participou dos leilões de energia nova, ainda que nenhuma UHEs tenha sido viabilizada.

O intuito do governo era de efetuar a privatização da empresa ainda em 2020. A operação depende ainda da aprovação do Congresso Nacional, que poderá alterar o projeto de lei encaminhado para o legislativo.

Durante a vídeo-chamada, Bento Albuquerque também falou sobre assuntos que serão expostos ao Congresso Nacional após a pandemia. Para ele, a tarifa é um tema de extrema importância, já que ainda não é possível calcular o impacto após o fim da crise economia nos seus diversos fatores e no consumidor. O ministro destacou que uma solução para o GSF pode ser conseguida no curto prazo através do parlamento, por ação legislativa.

A Conta-Covid também foi lembrada. Na ocasião, Albuquerque explicou que ela foi criada para reduzir os impactos do coronavírus no setor, foi pensada com base nas lições tiradas com a conta-ACR. Para finalizar, ele fez questão de parabenizar o envolvimento dos agentes e a governança do processo, que fez que em duas semanas a MP 950 fosse divulgada.