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A maior empresa privada de educação do Brasil, a Kroton mudou quase completamente nesta quinta-feira (10): a empresa agora tem outro nome, foco, organização e governança. Agora a empresa passa a ser uma holding chamada Cogna Educação, com sede na Avenida Paulista, e um novo ticker na Bolsa: a partir do dia 11, KROT3 e KROTY dão lugar a COGN3 e COGNY.

“A empresa está mudando inteira, por dentro e por fora. Essa é a mensagem. Só com essa mudança de foco, estamos triplicando nosso mercado potencial”, diz o CEO Rodrigo Galindo.

A Kroton se notabilizou no mercado de ensino superior, ao comprar faculdades – mas o Cade vetou a compra da Estácio, em junho de 2017, o que fez as ações subiram. No primeiro trimestre de 2019, a empresa registrou lucro líquido 47,4% menor do que no mesmo período do ano anterior. No segundo trimestre, a queda foi de 44,2%.

Agora, a Cogna pretende apostar na prestação de serviços para escolas e faculdades. Para isso, o grupo vai se dividir em quatro marcas:

  • Kroton, a antiga marca do grupo, que agora representa o setor B2C para ensino superior, em faculdades como a Anhanguera;
  • Saber, nova marca, que consolida os serviços de educação para o ensino básico, como cursos de línguas (B2C), além de disputar as licitações no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), do Ministério da Educação;
  • Somos, a marca de ensino básico comprada pela Kroton, em abril de 2018, para atuar na prestação de serviços de gestão para escolas (B2B) e produção de material didático para alunos. O nome é Vasta/Somos, o que significa que pode ser, em breve, apenas Vasta.
  • Platos, nova marca, que vai prestar serviços de gestão para o ensino superior (B2B).

Com a reforma, o grupo pretende se afirmar como um prestador de serviços para empresas (B2B). Atender consumidor final (B2C) é uma atividade com menor potencial de crescimento, segundo o CEO.

O conselho de administração agora tem dois nomes do mercado: Thiago Piau, CEO da Stone; e Juliana Rosembaum, conselheira da Duratex e da Suzano. CEO do grupo, Rodrigo Galindo passa a ocupar também uma cadeira. Os fundadores das empresas compradas pela Kroton na década passada (Pitágoras, Iuni, Unopar e Anhanguera), que formavam o conselho administrativo, passam a formar um novo conselho consultivo.


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