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Segundo pesquisa da KPMG, o Brasil registrou uma alta de 9,46% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Segundo pesquisa realizada pela KPMG com empresas de 43 setores da economia brasileira, o país registrou 405 fusões e aquisições de empresas no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 9,46% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram realizadas 370 operações desse tipo. Em todo o ano de 2023, mais de 1.142 operações foram realizadas.

A região Sudeste do Brasil registrou 313 fusões e aquisições no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 15,4% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram registradas 271 transações. O número das operações na região corresponde a 77% do total das 405 transações realizadas em todo o país. São Paulo lidera nacionalmente, com 253 transações, atingindo 62,5% do total nacional.

Já a região sul do Brasil registrou 58 fusões e aquisições no terceiro trimestre de 2023, apresentando uma alta de 3,57% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram registradas 56 transações. Nos dados divulgados na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, Santa Catarina aparece como o estado com maior número de operações (25), seguido por Rio Grande do Sul (23) e Paraná (10).

Paulo Guilherme Coimbra, sócio da área de Fusões e Aquisições da Kpmg no Brasil, destaca que “os dados evidenciam um terceiro trimestre mais aquecido que o segundo. As fusões e aquisições estão sendo gradualmente retomadas. É uma alta discreta, porém importante, a qual sinaliza que as empresas estão mais ativas nessas operações e, possivelmente, mais otimistas com a economia”.

A comparação de alguns números setoriais em todo o Brasil é a seguinte: Tecnologia da Informação (alta de 132%, de 44 para 102); Empresas de Internet (queda de 14%, de 121 para 104); Serviços para Empresas (queda de 30%, de 33 para 23); Instituições Financeiras (alta de 16%, de 25 para 29); Telecomunicações e Mídia (estáveis em 15). Outros setores que se destacaram foram os seguintes: Companhias Energéticas (queda de 6%, de 17 para 16); Publicidade e Editoras (alta de 150%, de 4 para 10); Produtos de Engenharia (alta de 350%, de 2 para 9).

FONTE: InforChannel

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