O Exército Brasileiro promoveu o 1º Workshop de Mercado Livre de Energia nos dias 19 e 20 de agosto, na Escola de Educação Física do Exército. O evento sublinhou o compromisso da Força com a sustentabilidade e a eficiência energética.

A abertura do workshop foi conduzida remotamente pelo General Anisio David de Oliveira Junior, Chefe do Departamento de Engenharia e Construção. Ele destacou a importância estratégica da iniciativa, coordenada pelo 5º Grupamento de Engenharia, e a bem-sucedida adesão do Hospital Central do Exército ao Mercado Livre de Energia.

Essa adesão gerou economias significativas e motivou a expansão da estratégia para toda a instituição. O workshop reuniu militares de diversas áreas e regiões, evidenciando o empenho da instituição em capacitar seus membros para decisões estratégicas.

A adesão ao MLE pode reduzir até 40% nas contas de energia das organizações militares. Além disso, o Exército tem avançado com iniciativas ambientais, como as ações do Departamento de Ciência e Tecnologia e da Diretoria de Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente.

Desde 2021, o Exército Brasileiro investe em energia limpa, que são essenciais para reduzir as emissões de CO2 e enfrentar os desafios ambientais globais:

Em Maturacá, Amazonas, o 5º Pelotão Especial de Fronteira usa módulos solares para alimentar nove imóveis funcionais. Em Auaris, Roraima, o 6º Batalhão de Engenharia de Construção instalou uma planta fotovoltaica com potência de 198 kW e capacidade de 248,4 kWh.

Com o aumento dos custos de energia elétrica e a necessidade de gestão eficiente, a migração para o Mercado Livre de Energia é crucial. Essa estratégia reduz custos e otimiza recursos financeiros, permitindo ao Exército investir em outras áreas estratégicas e fortalecer sua capacidade operacional.

O Brasil é agora o quinto maior produtor de energia solar do mundo, subindo da 9ª posição em 2020, com cerca de 13 GW instalados.

O crescimento foi impulsionado principalmente pela geração distribuída, com o setor residencial respondendo por 77,4% das contratações. Segundo o relatório REN21, a energia solar distribuída no Brasil aumentou devido ao aumento geral dos preços da eletricidade e à crise hídrica que afetou a capacidade hidrelétrica do país.

Apesar desse progresso, o relatório alerta que o ritmo de novas adições de energia renovável ainda não é suficiente para cumprir as metas do Acordo de Paris e manter o aquecimento global abaixo de 1,5°C. Para alcançar as metas de emissões zero até meados do século, é necessário triplicar a adição anual de renováveis, conforme estipulado pela Agência Internacional de Energia.

O Grupo Studio possui uma divisão especializada na redução de custos no mercado livre de energia, a Studio Energy que prioriza o desempenho e a saúde financeira dos nossos clientes.

Nosso objetivo é otimizar seus custos enquanto promovemos a preservação ambiental, oferecendo soluções que beneficiam tanto você quanto a natureza.

Assista ao vídeo em que nosso especialista, Diego Saliba, explica detalhadamente como funciona o mercado livre de energia: