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O segmento de médias empresas ganha cada vez mais relevância no contexto nacional, principalmente em um momento de crise, com o acanhamento da evolução dos negócios, de empresas maiores se segmentando e por vezes mudando de ramo. Nesse sentido, cresce também a relevância das estruturas de holding para o segmento.

Holding vem do verbo inglês “to hold”, que significa “proteger” ou “abraçar”, e no meio corporativo se refere a empresas que se formam com interesse em participação em outras, com a finalidade de somar interesses financeiros e estratégicos e alcançar performance.

Proteção patrimonial envolve medidas relacionadas ao direito empresarial, à contabilidade societária, a boas práticas de governança etc. Empresas de médio porte, como têm atingindo destaque e relevância no cenário nacional, cada vez mais precisam buscar esse tipo de ferramenta que garante proteção dos ativos, correta gestão de patrimônios, de participações e a perpetuidade da empresa no grupo e no meio em que se insere.

Empresas de médio porte significam, normalmente, estruturas um pouco mais simplificadas do que em semelhantes maiores, de sociedades anônimas de capital aberto, mas relevantes e complexas. As ferramentas mais interessantes nesses contextos são as holdings que separam patrimônio e participação – ou seja, é criada uma barreira entre:

  • O que é operacional e gera riscos: empresas de base, que negociam com credores, fornecedores, que têm vínculos com os funcionários e gere a rotina, que fica sob o guarda-chuva de uma holding de participações
  • A holding de participações, que fará as vezes do sócio administrador, das pessoas físicas, e representará a família à frente daquele negócio

Holding de proteção de patrimônio

São aquelas que reúnem os patrimônios já alcançadas pela família empresária, pelo empresário dentro de sua empresa, e organizam o patrimônio.

Durante a vida, o empresário vai acumulando patrimônio em sua pessoa física e em sua empresa – a holding patrimonial guarda de maneira segura, na estrutura patrimonial inteligente, o que se refere à estrutura da corporação. Com esse mecanismo, mesmo em momentos de crise financeira, dificuldades de negociação, alavancamento bancário, o empresário poderá dispor desses patrimônios quando o momento passar, mesmo em situações em que o negócio não dá certo.

Que perfis se aplicam à holding?

  • Empresas com mais de uma atividade relevante (muitas vezes, a empresa que industrializa também faz a logística ou a parte comercial)

“O comerciante, por exemplo, tem a atividade de comercialização de mercadorias como principal, mas gerencia um estoque, uma frota de veículos, tem um grupo de funcionários administrativos, financeiros, contábeis, situações que podem trazer risco, mas são distintas. A holding pode organizar o patrimônio em que se separe os ativos e separe as atividades entre demais empresas que fiquem sob a gestão de uma empresa de participações”, explica Mauricio Ferreira, gerente de operações do Grupo Studio.

  • Empresas de médio porte que têm patrimônio relevante

Nesses casos, o ideal é crescer de maneira organizada ou ordenada. Quando o patrimônio já está constituído, é possível integralizá-lo em uma estrutura patrimonial inteligente, como holding, se retira os patrimônios mais essenciais à atividade e se os protege.

  • Empresas de estrutura familiar

Com o patrimônio organizado dentro de uma estrutura societária inteligente, e não só na empresa ou na pessoa física, é possível planejar quem poderá administrar e desfrutar do patrimônio.

  • Quando uma das atividades têm benefício fiscal

“O incentivo fiscal é mais um ativo para a empresa, porque gera uma diferenciação frente ao concorrente. Esse ativo precisa ser protegido e organizado, o que pode ser feito através de uma holding”, explica Ferreira.

Cases de sucesso

Assista ao webinar “Estruturas de holding para empresas de médio porte” na íntegra:


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