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O cenário do varejo brasileiro mostrou sinais mistos no último mês, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), divulgado nesta quarta-feira 10/07.

Houve uma queda de 1,6% no faturamento, ajustado pela inflação, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Por outro lado, em termos nominais, houve um aumento de 2,8%.

O relatório mensal acompanha a performance de 820 mil varejistas em 18 setores diferentes.

O e-commerce se destacou com um crescimento robusto de 6,9%, enquanto o comércio físico registrou uma expansão mais modesta de 1,8% ano a ano.

Entre os macrosetores, todos apresentaram redução. Os bens duráveis e semiduráveis encolheram 3%, especialmente devido ao segmento de vestuário e artigos esportivos. Bens não duráveis caíram 1,3%, sendo livrarias e papelarias os principais responsáveis por este declínio. O setor de serviços também teve uma queda de 1%, influenciado negativamente por estética e cabeleireiros.

Apesar desses números desafiadores, alguns segmentos foram impulsionados pelo Dia dos Namorados, com destaque para óticas, joalherias, varejo alimentício especializado, e recreação e lazer.

Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, ressalta: “Assim como o Dia das Mães, o Dia dos Namorados teve um impacto positivo no varejo em junho”.

Foi ressaltado pelo especialista que, embora não tenha sido suficiente para reverter completamente a queda, amenizou o impacto negativo.

Além disso, o calendário também influenciou os resultados, com um dia útil a mais em comparação ao ano anterior devido à ausência do feriado de Corpus Christi em junho de 2024.

Para estimular o consumo e a economia, especialistas sugerem a redução da carga tributária. Isso poderia não apenas diminuir os preços para os consumidores, mas também aumentar as vendas e receitas das empresas, potencializando a criação de empregos.

Empresas com diferentes faixas de faturamento já se beneficiam de reduções na base de cálculo do ICMS, como uma forma de incentivo fiscal para estimular o crescimento econômico.

Essas medidas, se implementadas efetivamente, podem criar um ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico sustentável para o país.

Com informações da Sefaz, as empresas devem cumprir requisitos específicos para aproveitar esses benefícios fiscais, garantindo a regularidade fiscal e registrando corretamente os valores na Escrituração Fiscal Digital (EFD).

Este panorama ressalta os desafios enfrentados pelo varejo brasileiro, ao mesmo tempo que destaca as oportunidades emergentes em segmentos específicos, impulsionados por datas comemorativas e políticas econômicas favoráveis.

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