Recentemente, o relatório de emprego Payroll, revelou uma crise no mercado de trabalho americano.
Em julho, foram criadas apenas 114 mil vagas de emprego, quase metade dos 206 mil novos postos gerados em junho.
Economistas consultados pela Reuters previam 175 mil novas vagas, mas a realidade mostrou um cenário mais preocupante, com a taxa de desemprego subindo para 4,3%, o maior nível desde outubro de 2001, contrariando a expectativa de que se mantivesse em 4,1%.
Os mercados financeiros estão em estado de alerta após a divulgação de dados econômicos dos Estados Unidos abaixo das expectativas. Apesar do cenário econômico incerto nos Estados Unidos, a visão para o Brasil mantém-se relativamente positiva. Segundo Noronha, embora os dados não sejam definitivos, o Federal Reserve (Fed) deve continuar com a política de corte de juros, o que pode beneficiar a economia brasileira.
A atual taxa Selic de 10,5% ao ano pode ser mantida, o que, segundo Noronha, resultaria em um crescimento do PIB ligeiramente menor em 2025, mas sem interromper a trajetória de crescimento. “Tenho uma visão otimista, mas com os pés no chão”, afirmou Noronha.
No cenário bancário brasileiro, o Bradesco tem enfrentado desafios relacionados a golpes envolvendo sua assistente virtual, a BIA. Criminosos têm se passado pela assistente em contatos telefônicos, informando sobre transações suspeitas e solicitando que os clientes forneçam informações pessoais ou liguem para números específicos. O Bradesco já esclareceu que a BIA não realiza contatos telefônicos, sendo a comunicação oficial feita exclusivamente por mensagens via WhatsApp.
O banco orienta seus clientes a desconfiarem de qualquer contato fora desse canal e a reportarem mensagens suspeitas para avaliação e medidas de segurança.
Por outro lado, o Bradesco tem sido destaque positivo no mercado de ações. O Goldman Sachs recentemente elevou a recomendação das ações do banco (BBDC4) de “neutra” para “compra”, com um preço-alvo de R$ 17,50, representando um potencial de alta de 16%.
Essa mudança na recomendação ocorreu após o Bradesco apresentar resultados melhores do que o esperado no segundo trimestre de 2024, com aumento nas projeções de lucro líquido para os próximos anos. Para 2024, a estimativa subiu 9%, para R$ 19,5 bilhões; para 2025, houve uma elevação de 7%, para R$ 25,5 bilhões; e para 2026, o lucro líquido esperado é de R$ 29,5 bilhões, uma revisão altista de 4%.
O Goldman Sachs acredita que o Bradesco está no caminho certo para entregar um ROE (retorno sobre o capital) alinhado ao seu custo de capital nos próximos trimestres, impulsionado pelo crescimento dos empréstimos, expansão da margem financeira líquida e melhoria na qualidade dos ativos. Embora o banco enfrente desafios na expansão do mercado de empréstimos ao consumidor devido à concorrência das fintechs, o foco em Pequenas e Médias Empresas (PMEs) pode proporcionar um crescimento sólido, com maior eficiência operacional.
Nas últimas semanas, as ações do Bradesco subiram 17%, mas ainda apresentam um desempenho abaixo dos pares bancários brasileiros no acumulado do ano, negociando abaixo do valor patrimonial.
O balanço do banco, divulgado em agosto, chamou a atenção do mercado, com o papel avançando 7,59%, impulsionado por lucros acima do esperado, provisões menores e uma melhora no ROE.
O Goldman Sachs prevê uma recuperação robusta dos lucros do Bradesco, com um crescimento de 19% em 2024, 31% em 2025 e 16% em 2026, juntamente com uma melhoria gradual no ROE, que deve atingir 11,9% em 2024, 14,8% em 2025 e 15,7% em 2026.
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