Receita Federal realiza estudo demonstrando que a arrecadação sobre a carga tributária em 2020, de 13,5% do PIB, sobre o consumo no Brasil, ultrapassou a média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e países como o Canadá (8,8%), Reino Unido (10,1%) e Chile (10,6%).

A tributação sobre o consumo no Brasil está sendo considerada elevada, assim como na folha de pagamentos, enquanto outras bases na área da tributação como a renda e o patrimônio, encontram-se com valores abaixo da média mundial.

De acordo com a Receita Federal, alguns dados sobre a carga tributária mostram que no ano de 2021, somente 4,87% de todos os tributos que foram arrecadados no mesmo ano foram sobre o patrimônio.

Em 2020, os tributos sobre o patrimônio representaram 1,6% do PIB, se posicionando abaixo da média da OCDE, formada por nações mais desenvolvidas, de 1,8%. Ficando abaixo de países como Estados Unidos (3%), Reino Unido (3,9%), França (4%) e Canadá (4%).

Segundo o consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Alberto Barreix, em seminário promovido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que ocorreu na semana passada, comentou que devido ao aumento da dívida e das desigualdades na América Latina os países da região devem revisar seus modelos de tributação sobre o patrimônio.

Na mesma via, o governo federal se pronunciou sobre a pretensão de mudanças no Imposto de Renda (IR) para somente no segundo semestre deste ano e que segundo analistas, a recomendação seria que o aumento da tributação sobre a renda seja uma das maneiras para tributar os mais ricos e assim reduzir as desigualdades sociais.

Tradicionalmente, a tributação sobre fortunas já foi adotada em diversos países, sendo mantida em alguns e extinta para depois ser retomada em outros.

Fonte:  G1

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