Para encarar o desafio de ter um capital de giro para manter o negócio funcionando de maneira saudável, muitas vezes é conveniente que se pense na captação de recursos de longo prazo. Essa é uma alternativa para o empresário que deseja manter o negócio em crescimento no mercado.
Porém, além da falta de conhecimento sobre o assunto, há algumas dificuldades que podem causar dúvidas no requerente. O primeiro desafio é se destacar em meio à concorrência, atraindo a atenção dos investidores – o que parte de dois principais pontos: demonstrar que a empresa tem estrutura e contar com um bom projeto de captação de recursos.
O projeto de captação é um documento que será apresentado diante dos investidores, que deve ser feito de forma atenta e técnica, levando em conta os pontos abaixo:
- Objetivos claros;
- Metas, atividades e indicadores de execução bem definidos e com coerência;
- Demonstração clara e técnica da capacidade de pagamento da linha de crédito;
- Relacionar a equipe do negócio com as atividades e metas descritas no documento;
- Informações completas sobre viabilidade econômica e financeira do projeto;
- Documentos obrigatórios;
Captação de recursos públicos
Quando os recursos solicitados advêm de bancos públicos, é ainda mais importante dar atenção ao primeiro passo, que é decidir o objetivo da aplicação do investimento, seja ele um dos três abaixo ou outro:
- Inovação em tecnologia;
- Expansão da empresa;
- Inovação em maquinário.
Opções de financiamento
Antes de partir para a captação de recursos de longo prazo é fundamental pesquisar todas as opções disponíveis. Algumas agências, como o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e a Financiadora de Inovação e Pesquisa (FINEP), permitem que a empresa faça a busca e encontre as opções mais indicadas para o seu projeto.
Há ainda outros bancos públicos com o objetivo de financiar e incentivar o desenvolvimento de empresas e o social, como Banco do Nordeste (BNB), Banco da Amazônia S/A (BASA), Desenvolve SP, entre outros.
Planejamento e crescimento
O empresário deve pensar ainda se será necessário desenvolver a parte tecnológica da empresa, seja com a finalidade de industrializá-la ou para a comercialização, além de ter noção exata de quanto precisa para investir no negócio, calculando se está em condições para arcar com o financiamento de longo prazo.
A empresa deve avaliar se está em uma fase de constante avanço, demonstrando experiência e solidez no mercado. Empresas que adotam práticas de governança corporativa, por exemplo, são vistas positivamente pelos agentes financeiros de bancos públicos.
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