A China, principal destino dos produtos do agronegócio brasileiro, ampliou sua participação nas exportações agropecuárias do Brasil ao longo dos últimos 12 meses. Entre agosto de 2023 e julho de 2024, o gigante asiático foi responsável por 35% de todas as exportações do agronegócio brasileiro, de acordo com um levantamento divulgado pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura.
Comparado ao mesmo período do ano anterior, a China, que já era um dos maiores parceiros comerciais do agronegócio brasileiro, havia representado 32,8% das vendas externas do setor. O valor gerado pelos embarques agropecuários para a China atingiu US$ 58,60 bilhões, de um total de US$ 167,41 bilhões registrados pelo agronegócio brasileiro no período.
As exportações agropecuárias para a China cresceram 10% em valor nominal em um ano, saltando de US$ 53,29 bilhões para US$ 58,60 bilhões. Esse crescimento foi um dos principais motores para o aumento de 3,2% nas exportações totais do agronegócio brasileiro.
O principal produto exportado pelo agronegócio brasileiro para o mercado chinês foi a soja em grãos, que somou US$ 36,55 bilhões, representando 62,4% das vendas para a China. Em termos de volume, foram exportadas 79,35 milhões de toneladas de soja, um aumento de 24,8% em um ano, correspondendo a 75,7% do total de soja brasileira exportada.
Atrás da China, os Estados Unidos aparecem como o segundo maior destino dos produtos do agronegócio brasileiro nos últimos 12 meses, com exportações que somaram US$ 10,73 bilhões (aumento de 6,8% em um ano), equivalente a 6,4% do total exportado pelo setor. Os Países Baixos seguem na terceira posição, com 3,1% das exportações do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 5,23 bilhões (queda de 7,3%).
No acumulado de janeiro a julho deste ano, a China apresentou uma ligeira perda de participação nas exportações do agronegócio brasileiro, representando 34,9% do total, comparado a 36,9% no mesmo período do ano anterior. As vendas agropecuárias para o país asiático recuaram 4,5%, totalizando US$ 34,10 bilhões, impactadas principalmente por uma queda de 9% no valor nominal das exportações de soja. Ainda assim, a China manteve sua posição como o principal destino dos produtos do agronegócio do Brasil.
Os produtos mais exportados para a China em 2024 foram a soja em grãos (US$ 24,10 bilhões e 70,7% de participação), carne bovina in natura (US$ 3,05 bilhões e 8,9%), celulose (US$ 2,45 bilhões e 7,2%), algodão não cardado nem penteado (US$ 1,17 bilhão e 3,4%), carne de frango in natura (US$ 745,44 milhões e 2,2%), e açúcar de cana em bruto (US$ 640,39 milhões e 1,9%).
Este levantamento foi divulgado em meio às comemorações dos 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China. “Nestes 50 anos, tivemos muitas oportunidades comerciais com a China, tanto que ela se tornou nosso maior parceiro. Aqui no Mapa, trabalhamos para que tenhamos mais progressos bilaterais econômicos”, afirmou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em nota.
Fonte: O Dia.
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