O crescimento econômico do Brasil no segundo trimestre de 2024 apontou um avanço de 1,1% em relação ao primeiro trimestre, conforme os dados mais recentes do Monitor do PIB da FGV. Esse mesmo aumento foi indicado pelo IBC-Br do Banco Central para o mês de junho. Esses números são essenciais para avaliar o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul na economia nacional.
O mercado financeiro está mais otimista sobre o crescimento econômico, ajustando suas previsões para um aumento de aproximadamente 1,5% no PIB para 2024, de acordo com o Boletim Focus.
O relatório oficial do IBGE sobre o PIB do segundo trimestre será divulgado na próxima terça-feira, 3 de setembro de 2024. As expectativas dos analistas giram em torno de um crescimento de até 1,2%, superando o índice de 0,8% registrado no primeiro trimestre.
Enquanto isso, a recente troca de comando do Banco Central, com a nomeação de Gabriel Galípolo, tem dominado as notícias econômicas, ofuscando outros indicadores importantes. A menor taxa de desemprego desde o início da série histórica também foi registrada.
O Bradesco projeta que a economia manterá sua resiliência, com o setor de serviços contribuindo positivamente, enquanto a indústria deve experimentar crescimento e o setor agropecuário pode enfrentar quedas. Por outro lado, o Itaú prevê um crescimento anual de 2,8% para 2024, apontando um aumento de 1,3% no setor de serviços e uma queda de 1,2% na agricultura.
No cenário internacional, o relatório de emprego dos EUA, conhecido como payroll, será divulgado na sexta-feira. Este relatório é crucial para entender as condições do mercado de trabalho americano. Analistas esperam uma recuperação no saldo de empregos de agosto e uma probabilidade de 67% para um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros pelo Federal Reserve na reunião de 18 de setembro.
Aspectos de crescimento econômico e taxa selic:
Além disso, o relatório Focus atualizou a projeção do PIB brasileiro para 2024, elevando-a de 2,43% para 2,46%. As previsões para 2025 foram ligeiramente ajustadas para 1,85%, enquanto as projeções para 2026 e 2027 permanecem inalteradas em 2,00%.
A taxa selic para o final de 2024 permanece estável em 10,5% pela 11ª semana consecutiva, conforme a mediana das projeções de mercado. A expectativa para a taxa básica de juros no final de 2025 também se manteve em 10% ao ano, mesmo após uma revisão recente de 9,75%.
Na sexta-feira, 30, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, descartou a adoção de um “ciclo de credibilidade”, que implicaria elevar temporariamente os juros apenas para cortá-los em seguida. Campos Neto destacou que qualquer ajuste na Selic será gradual, alinhado com as condições econômicas. Ele também observou que o prêmio de risco sugeria um aumento maior dos juros, o que não corresponde às comunicações da autoridade monetária.
As projeções para a taxa Selic em 2026 foram mantidas em 9,5%, um aumento leve em relação à previsão anterior de 9%. A pesquisa Focus também confirma a previsão de 9% para a taxa Selic em 2027, mantendo a estabilidade observada nas últimas semanas.
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Fontes: Infomoney e Boletim Focus.