O presidente Jair Bolsonaro usou suas redes sociais para falar sobre os planos que tem para o uso de energia sustentável no País. Questionado por um internauta sobre os altos impostos sobre placas de energia solar, Bolsonaro respondeu: “Encomendei estudos”.
Também nas redes sociais, o filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro, publicou uma mensagem sobre o assunto: “Bolsonaro pediu aos técnicos do governo estudos e números para viabilizar barateamento da energia solar e suas aplicabilidades para o consumidor”.
O assunto volta à tona em um momento em que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) discute uma revisão dos subsídios já concedidos a esse tipo de geração. Até o fim do ano, a agência deve definir novas regras sobre a geração de energia deste tipo, mas não pretende revistar questões tributárias.
Atualmente, consumidores que possuem placas solares injetam na rede sua produção de energia, ganhando assim desconto nas contas de luz. Quem produz mais do que consome ainda fica livre do rateio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que subsidia o setor elétrico.
O Ministério da Economia é contra esses subsídios. Uma nota divulgada pela Secretaria de Desenvolvimento da Infraestrutura estima que os consumidores de energia elétrica das distribuidoras podem pagar, até 2035, R$ 34 bilhões a mais pelos descontos.
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