O Banco Central aprovou nesta terça-feira pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para ter Gabriel Galípolo como presidente, com uma votação unânime de 26 votos.
Considerado articulado e bem relacionado, sua aprovação no plenário da Casa é aguardada ainda nesta tarde e deverá e assumir o cargo em janeiro de 2025.
A aprovação ocorreu após uma sabatina de aproximadamente cinco horas. Esta é a segunda vez que Galípolo enfrenta o escrutínio do Senado; no ano passado, ele foi aprovado sem dificuldades para a diretoria de Política Monetária do Banco Central, posição que ocupa atualmente.
Caso seja confirmado pelo plenário, Galípolo substituirá Roberto Campos Neto, que termina seu mandato em 31 de dezembro e tem sido alvo frequente de críticas por parte do presidente Lula.
Banco Central nas flutuações do mercado e a análise da alta nas bolsas de Nova York:
No mercado financeiro, o real continua sob pressão devido à frustração com o feriado na China e às medidas de estímulo que ficaram aquém das expectativas dos grandes investidores.
Às 13h, a moeda brasileira atingiu R$ 5,53, uma alta de quase 1%: Ao mesmo tempo, o barril de petróleo apresentava queda, tanto no tipo Brent quanto no WTI, com desvalorizações superiores a 5%.
As bolsas de Nova York apresentavam alta no final da manhã desta terça-feira. O índice Dow Jones subiu 0,04%, alcançando 41.972 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,76%, chegando a 5.739 pontos.
O Nasdaq teve uma valorização de 1,23%, atingindo 18.144 pontos. O setor de tecnologia, impulsionado pela Nvidia, que subiu 4,01%, e pela Apple, que valorizou 1,52%, contribuiu para essa recuperação, corrigindo as perdas do dia anterior.
No mercado de petróleo, a cotação do barril do tipo Brent caiu 4,3%, cotando a US$ 77,45 em Londres. O WTI em Nova York desvalorizou 4,5%, chegando a US$ 73,67.
A abertura do dólar foi em alta, superando R$ 5,50, cotado a R$ 5,51, uma valorização de 0,5%. Leonel Mattos, analista do banco de câmbio StoneX, destacou que a falta de novos estímulos chineses impacta negativamente países como o Brasil, levando investidores a diminuir suas posições em ativos mais arriscados.
O Ibovespa também começou a terça-feira em queda, influenciado pela desvalorização das ações da Petrobras e da Vale. Às 10h13, o índice registrava uma baixa de 1,14%, a 130.506 pontos.
A Petrobras, refletindo a queda da commodity no mercado internacional, viu suas ações ordinárias desvalorizar em 1,76% e as preferenciais em 1,72%.
A mineradora Vale também teve um desempenho negativo, com queda de 3,4%, acompanhando a desvalorização do minério de ferro nas bolsas asiáticas.
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