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Empreendedorismo é um termo que sempre esteve muito presente no setor de negócios e que, apesar da crise econômica que o país tem passado, tem crescido cada vez mais. Isso ocorre graças ao apoio dado pelo Governo aos micro e médios empreendedores e às organizações de incentivo, que atuam fornecendo mais conhecimento às pessoas que visam empreender em algum negócio.

Mas o que tem ganhado cada vez mais atenção é o empreendedorismo feminino, que aumenta graças ao seu potencial de gerar mudanças significativas na sociedade e na economia.

Em uma pesquisa realizada pelo SEBRAE, é possível encontrar dados dizendo que, de 2001 a 2011, o número de empresas lideradas por mulheres cresceu cerca de 21%. Em contrapartida, o número de homens gerenciando seu próprio negócio cresceu apenas 9%. Além disso, de acordo com o Governo Federal, três em cada quatro lares são chefiados por mulheres e, dessas, 41% já possuem seu próprio negócio. 

Ao falar sobre Mulheres Empreendedoras, é comum que, logo de cara, liguemos o nosso pensamento às grandes empresas. Porém, é importante compreender que o empreendedorismo, em especial o empreendedorismo feminino, vai além disso, sendo considerado um empreendimento qualquer ação de negócios que seja realizado por uma mulher

Além de abrir o próprio negócio, o empreendedorismo feminino é também uma ação de empoderamento, que traz à tona mais espaço e visibilidade para tratarmos sobre as questões de gênero que nos cerca. 

Por isso, é importante observar todas as formas de empreendedorismo existentes. Uma mulher que faz bolos e vende por meio das redes sociais é uma empreendedora, assim como uma profissional de publicidade que abre a sua microempresa de design gráfico, ou um grande negócio, ou uma franquia. 

É por meio do empreendedorismo que muitas mulheres encontram uma forma de se sustentar e ganhar espaço na sociedade. Existem alguns estudos que mostram que, além de as mulheres abrirem seu próprio negócio com a finalidade de gerar lucro, elas fazem isso também pela satisfação pessoal

Apesar do visível crescimento nos negócios gerenciados por mulheres, ainda existem muitas dificuldades e desafios que atrapalham o seu desenvolvimento. Além das questões de preconceito – já que, durante anos, a sociedade acreditou que a principal função da mulher era gerenciar apenas o lar e cuidar dos filhos – um estudo realizado pela Rede Mulher Empreendedora (RME) junto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que alguns dos problemas estão relacionados a gestão de tempo, marketing, fazer networking e ter acesso a crédito para investir mais no negócio. 

Casos de sucesso no empreendedorismo feminino

Quando essas mulheres conseguem enfrentar todos esses obstáculos, não há quem segure! Um grande exemplo de que o empreendedorismo feminino dá certo é o Instituto Beleza Natural, que começou quando a empresária Zica Assis tinha apenas 21 anos. 

Inconformada com a ausência de produtos de qualidade para o tratamento das madeixas cacheadas e onduladas, Zica começou a estudar qual seria a melhor fórmula para tratar e embelezar os cabelos, assim, a empresária abriu o Beleza Natural, o primeiro salão de beleza especializado em cabelos crespos e ondulados, que hoje já possui várias unidades espalhadas por diversos estados brasileiros.

Ao falar de empreendedorismo feminino, não podemos deixar de citar Luiza Helena Trajano, uma das empreendedoras de maior sucesso do país, a dona da rede Magazine Luiza. Nascida no interior de São Paulo, Luiza Helena ajudou seus tios, Luiza Trajano e José Donato a expandir “A Cristaleira” por meio da interatividade e forte ligação com os clientes, tornando-a uma das lojas mais conceituadas de todo o país, capaz de brigar com marcas gigantes que já existem há mais tempo, como as Lojas Americanas, Casas Bahia e Ponto Frio. 

Além delas, ainda existem muitas outras empreendedoras que viraram cases de sucesso no país, como Sônia Hess, Presidente da Dudalina – marca que recebe o nome em homenagem a seus pais, Seu Duda e Dona Adelina – eleita a 6ª mulher de negócios mais poderosa do Brasil, segundo a revista americana Forbes; e Ana Fontes, criadora da Rede Mulher Empreendedora. 

A Rede Mulher Empreendedora foi fundada em 2017 com o objetivo de incentivar as mulheres em seus projetos e iniciativas por meio de programas que empoderem empreendedoras, garantindo independência financeira e decisão pessoal. O RME traz uma série de eventos que vão desde cafés a palestras, focados no empreendedorismo feminino. 

Para conhecer mais sobre o empreendedorismo feminino e sobre quais as expectativas para o mercado econômico, o Grupo Studio preparou um webinar gratuito exclusivo sobre as “Mulheres Empreendedoras” que será exibido no dia 10 de outubro às 11h30, em celebração à Semana do Empreendedor. 

Para assistir, basta clicar aqui e se inscrever. Além disso, aproveite para acompanhar nosso canal no YouTube e todos os webinars produzidos pelo Grupo Studio, de segunda a quinta-feira, a partir das 19h. 


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