M&A é a sigla em inglês para Mergers and Acquisitions (ou “fusões e aquisições”, em português). O mercado de intermediação de compra e venda de uma empresa está em ascensão e evidência, com várias aquisições e vendas de empresas sendo realizadas, com fundos de investimento e investidores aplicando no Brasil – na contramão da crise, esta área vem crescendo muito, explica Yuri Ghabril, diretor do Grupo Studio.

O Brasil já é destaque na América Latina como país que mais realiza intermediações: Em 2018, até março foram realizadas 153 transações, o que representa um crescimento de 2% em comparação a 2017, de acordo com o relatório PWC Brasil 2018. O relatório também aponta que no primeiro trimestre de 2018, os investidores nacionais realizaram um movimento maior que os estrangeiros com 62% do total em aquisições e compras minoritárias.

Esse trabalho busca a intermediação de um futuro comprador de uma empresa com o futuro vendedor de uma empresa, baseado em ferramentas que garantem a segurança das áreas fiscal, contábil, financeira e mesmo estoque, produto, negociação da estrutura da empresa.

O M&A pode alterar a sua rotina se você já é empresário ou se pretende se tornar um executivo trabalhando com operações. Você pode expandir sua operação, captar recursos através de investidores ou ainda fazer parte de uma rede que lhe dará força de negócios, participando ativamente das intermediações como executivo.

Ferramentas de M&A

  1. NDA (Non-Disclosure Agreement) – Ferramenta que garante o sigilo das informações e negociações. Este item é fundamental quando se começa a trabalhar com uma operação societária. Até para não expor os players. Este termo deve ser formal, redigido prevendo todas as hipóteses e fases da intermediação e ter previsão de penalidade pesada em caso de descumprimentos;
  2. Valuation – Nada mais é que uma ferramenta de verificação do valor da empresa. Muito embora existam diversas metodologias para se chegar ao valor final, todas elas devem aproximar os números. Este item é de tanta relevância para a área estratégica de uma empresa que hoje o Valuation é utilizado para tomada de decisões societárias, financeiras e não apenas para operações;
  3. Due Dilligence – Trabalho para reunião e veracidade de informações de determinada empresa. Geralmente realizado por quem tem interesse na compra de uma empresa e quer estar seguro acerca das informações repassadas no momento da oferta;
  4. Relacionamento – Geralmente executivos com conhecimento de mercado e contatos neste meio tem maior facilidade em negociações. O Networking qualificado agiliza as negociações já que este é um mercado muito dinâmico, em que as oportunidades expiram logo.

Que riscos estão envolvidos no M&A

Como são sempre duas ou mais partes, players sobre os quais o intermediador não tem controle, que causam riscos iminentes à operação. Alexandre Abu-Jamra, consultor da empresa de tecnologia Klooks, explica que uma das ferramentas para mitigar esses riscos é um valuation bem estruturado, feito por um advisor competente.

“Por mais que se tenha todos os contratos firmados com todas as partes, há situações imprevisíveis. O processo de M&A possui protocolos, a saber: uma carta de intenções, depois uma oferta não vinculante, com base no valuation, se ajusta os valores do valuation e, até este momento, não é possível ter total segurança. Assim que o comprador faz uma oferta vinculante, há segurança, mas antes disso todos estão sujeitos à insegurança. É raro, mas é inerente”, diz o consultor.

Assista ao webinário “Segurança na venda de empresas” na íntegra:


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