As vendas no varejo da zona do euro registraram uma queda de 0,5% em abril em comparação com março, de acordo com os dados divulgados pelo Eurostat, o escritório de estatísticas da União Europeia. Comparando com o mesmo período do ano anterior, o varejo manteve-se estável, sem variação (0,0%).

Os resultados foram piores do que as previsões do consenso de analistas da LSEG, que esperavam uma queda mensal de 0,3% e um aumento anual de 0,1%.

Vendas Varejistas na União Europeia

No contexto da União Europeia, as vendas no varejo caíram 0,6% em abril em relação a março e diminuíram 0,1% comparado a abril do ano anterior. Durante o mês, houve uma redução de 0,5% no volume de vendas de alimentos, bebidas e tabaco, 0,1% nos produtos não alimentícios e 2,2% no combustível automotivo em lojas especializadas.

Entre os países membros com dados disponíveis, as maiores quedas anuais no volume de vendas no varejo foram registradas na Polônia (-7,3%), Bélgica (-5,8%) e Estônia (-4,9%). Em contraste, as maiores altas foram observadas na Bulgária e Romênia (ambas com +9,8%), Croácia e Eslováquia (ambas com +8,6%) e Luxemburgo (+7,3%).

Recuperação Econômica do Brasil em 2023

A economia brasileira está em recuperação, conforme indicam dados recentes. Em 2023, o PIB do Brasil cresceu 2,9%, alinhando-se às previsões do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Este crescimento foi significativamente superior às previsões das consultorias de mercado, que estimavam um aumento de apenas 1%.

Os dados do PIB de 2023, divulgados em 1º de março, colocam o Brasil novamente como a nona maior economia do mundo, reassumindo uma posição entre as dez maiores economias, da qual havia sido removido em 2019.

Aumento da Renda das Famílias

Dados do IBGE mostram que a renda per capita das famílias brasileiras aumentou 16,5% em 2023, atingindo uma média de R$ 1.893 por mês, um aumento de R$ 268 em relação a 2022. O PIB per capita também registrou um crescimento real de 2,2% em comparação ao ano anterior, refletindo a elevação da massa salarial no país.

Impacto do Aumento do Salário-Mínimo

O aumento do salário-mínimo, fortalecido pela política de valorização permanente reintroduzida pelo teve um impacto significativo.

Em janeiro de 2024, o mínimo foi elevado a R$ 1.412, representando um aumento real de 4,57%. Este aumento também elevou os valores do piso previdenciário e dos acordos salariais em alguns setores informais, aumentando as rendas familiares.

Programas de Transferência de Renda

Programas como o Bolsa Família e o novo Pé de Meia contribuíram significativamente para a melhoria econômica. O Pé de Meia oferece incentivos para estudantes do Ensino Médio, com depósitos de R$ 200 na matrícula e parcelas de R$ 1.800 para assiduidade, além de um bônus de R$ 1.000 na conclusão do curso.

A taxa de desocupação caiu para 7,8% em 2023, a menor desde 2014. No mercado formal, 83,2% das negociações salariais em janeiro de 2024 resultaram em reajustes acima da inflação, com aumentos reais médios de 1,89%. No mercado informal, os rendimentos aumentaram em média 5,4% para trabalhadores sem carteira assinada e 3,5% para autônomos no trimestre encerrado em janeiro de 2024.

Redução das Taxas de Juros e Controle da Inflação

A redução das taxas de juros pelo Banco Central, influenciada pela pressão do governo, contribuiu para os dados positivos em termos de rendimentos e empregos. A manutenção da inflação sob controle também foi um fator crucial.

Em janeiro, o superávit primário das contas públicas foi de R$ 79,3 bilhões acima das despesas, com uma arrecadação recorde de R$ 280,6 bilhões, impulsionada pela taxação de fundos de investimentos dos muito ricos.

Esses dados evidenciam a recuperação econômica do Brasil, destacando o crescimento do PIB, a elevação da renda e a melhoria no mercado de trabalho. A economia brasileira mostra sinais claros de fortalecimento, impulsionada por políticas eficazes e um ambiente macroeconômico mais favorável.

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