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Um levantamento realizado pela secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revelou que 40,8% das empresas exportadoras do país são pequenos negócios.

Em entrevista à Jovem Pan News, o consultor de comércio exterior do Sebrae, Márcio Carvalho, destacou que boa parte deste contingente é formado por microempreendedores individuais e que o número cresceu recentemente: “É um grande número de micro e pequenas empresas que no último ano passaram a exportar, mandar seus produtos e serviços para fora do Brasil”.

O faturamento das empresas que exportam também aumentou entre 2008 e 2022. As de médio e grande porte cresceram cerca de 70% nos seus faturamentos, enquanto MEIs, micro e pequenas empresas cresceram 160%. Em números absolutos o faturamento passou de R$ 1,2 bilhões para R$ 3,2 bilhões.

A partir do momento que negócios de menor porte tem a chance de lançar produtos e serviços em outros países, abre-se espaço para que o Brasil fique com maior visibilidade e as empresas que tem contribuído para esta expansão são dos mais variados setores, como aponta Carvalho: “Compensa bastante a exportação porque a empresa recebe em divisa estrangeira, seja dólar, euro ou ienes. Então compensa bastante.

Esse estudo mostra que inclusive microempreendedores individuais, os MEIs, tem feito suas exportações. Um empresário do setor de serviços, um empresário que faz a exportação de um projeto de arquitetura, ou uma consultoria ou até mesmo uma tradução”.

Um dos fatores que contribuíram para esse aumento é o de que no fim do governo de Jair Bolsonaro (PL) houve uma ampliação para os representantes da modalidade de “drawback”, que é uma isenção para empresas que importam com o intuito de exportar. A expansão foi feita para micro e pequenas empresas com o objetivo de ampliar a exportação desse setor produtivo.

Com a medida, as empresas têm a capacidade de comprar mais barato de fora e ter mais chances de marcar presença no mercado internacional. De acordo com Patrícia Borghetti, que faz parte de uma empresa que usa essa modalidade de negócio, a partir do momento que a companhia passa a vender para o exterior, os caminhos são ampliados e há uma melhoria na produção.

“Uma vez que eles já estão no mercado externo agora eles podem buscar aprimoramentos dos produtos enviados e melhorias do próprio processo de fabricação deles que tornem os produtos deles mais competitivos. Eles podem buscar também abertura de mercados. Digamos que eles estão atuando na Europa agora e querem passar a exportar para os Estados Unidos com o mesmo tipo de produto. Eles conseguiriam fazer uma busca e uma pesquisa para saber onde eles podem entrar com esse produto”, explicou.

A executiva garante que esse movimento aumenta a competitividade entre as pequenas empresas: “Os produtos fabricados no Brasil são produtos bons e são produtos de qualidade, se não eles não teriam nem entrado, em um primeiro momento, no mercado externo. O mercado externo tem uma gama de produtos muito grande vindos da China e daquela região. Eu digo que para competir com esses produtos eles têm que ter uma qualidade boa. Não somente o valor, porque os valores da Ásia são irrisórios. Sim, a qualidade é importante no caso do produto brasileiro”. A expectativa do Sebrae é que o volume de exportações dos micro e pequenos empresários seja ainda maior nos próximos anos.

Fonte: Jovem Pan com David de Tarso.

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Desvinculada da Monteiro & Saran, a Studio Fiscal surgiu para atuar no ramo de consultoria tributária em esfera administrativa através do sistema de franquias atingindo em 2017 o marco de 160 unidades e mais de 4000 empresas atendidas.

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