Não é de hoje que o preço da energia elétrica tem subido no país. Com a privatização da Eletrobras, o serviço pode ficar ainda mais caro. É o que estima o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, o Dieese.

O órgão sindical de pesquisa revela que para atender os consumidores residenciais a energia de 20 hidrelétricas que pertencem a Eletrobrás é gerada a preço de custo.

Isso porque a condição de monopólio e estatal, com participação de 28% na geração de energia e 40% das linhas de transmissão, faz com que a administração da empresa priorize os interesses da coletividade. Sendo uma corporação privada, o lucro deve ser levado em consideração.

O estudo do Dieese diz que “a soberania e a segurança energética, a transição energética e a democratização do acesso à energia elétrica ensejam o controle estatal no setor”. Já com a privatização da Eletrobrás “há enorme risco de perda de controle do estado sobre a política nuclear brasileira”.

O levantamento diz ainda que essa é a maior empresa do setor na América Latina e que é uma das que mais produzem energia limpa no mundo. “O lucro nos últimos quatro anos foi de R$ 37,5 bilhões, com receita operacional líquida de R$ 30 bilhões e geração de caixa anual de R$ 15 bilhões”, explica.

Atualmente, o patrimônio da Eletrobrás é estimado em R$ 400 bilhões. O governo espera arrecadar R$ 60 bilhões com a privatização. O Dieese diz que privatizada, “a conta de luz vai subir de 15% a 25%”.

Fonte: Yahoo.

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