Os preços domésticos do trigo encerraram o mês com uma alta média de 13,4% nas principais praças de produção do Brasil.
Segundo o analista de Safras & Mercado, Élcio Bento, esse movimento foi respaldado pela elevação das cotações na Argentina, 9,8%, e pela escassez de oferta interna.
“O primeiro fator eleva o custo de importação. O segundo permite que os vendedores locais ajustem suas pedidas e esse custo do produto estrangeiro”, disse.
No Paraná, a base de compra fechou o mês por volta de R$ 2.300/tonelada (t) e a de venda em R$ 2.500/t.
A paridade de importação FOB interior em relação ao trigo argentino está por volta de R$ 2.315/t.
No Rio Grande do Sul a base de compra ficou em R$ 2.150/t e os vendedores indicando interesse a partir de R$ 2.350/t. A paridade de importação FOB interior a R$ 2.250/t.
“Com os preços domésticos ajustados à paridade de importação as cotações domésticas tendem a perder o ímpeto altista. Esse sentimento é corroborado pela recente depreciação do dólar em relação ao real e pelo enfraquecimento das cotações internacionais”, explicou.
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