O PNC Financial, banco regional da Pensilvânia, vai se desfazer de sua participação na BlackRock, maior gestora de ativos do mundo. A decisão encerra um investimento que se multiplicou por mais de 70 ao longo de 25 anos.

A fatia que a PNC possui vale cerca de US$ 17 bilhões, o que significa um retorno de 7.000%. Desde 2005, o S&P aumentou 940%.

Atualmente, o PNC é o maior acionista da BlackRock, com 22% do capital. E 1995, quando entrou na empresa, o banco pagou US$ 240 milhões pelo controle da gestora. Com o passar do tempo a participação foi sendo diluída e outros bancos também começaram a investir na BlackRock.

Durante esses 25 anos, a BlackRock passou de uma pequena gestora independente para um colosso com US$ 6,5 trilhões em recursos sob gestão divididos em diversos produtos.

O PNC anunciou que pretende começar a vender suas ações nos próximos dias. Um dos prováveis compradores é a própria BlackRock que já comunicou que tem interesse de recomprar uma boa parte.

A saída do banco da Pensilvânia é visto como o fim de uma era na gestora, até porque ele era o último banco com participação relevante na BlackRock. A nova formação acionária vai livrar a BlackRock de encargos regulatórios associados ao setor bancário, o que resultará em maior flexibilidade à companhia comandada por Larry Fink.

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