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A empresa alemã Bayer, em entrevista concedida para o portal notícias agrícolas, nesta terça-feira, 1 de outubro, pelo Presidente sua divisão Crop Science, Liam Condon, apresentou um novo modelo de cobrança de seus insumos.

A notícia é impactante e altera substancialmente o mercado do setor. Segundo Liam, a ideia é implementar uma cobrança a partir do acréscimo de produtividade.

A engrenagem seria da seguinte forma: caso um produto desenvolvido e vendido da Bayer seja aplicado e traga um acréscimo de produção, o valor poderá ser dividido e caso a produtividade não seja alcançada, o produtor não precisará pagar pelo produto.

Esta inovação já foi testada nos Estados Unidos e em breve chegará ao Brasil. Este novo gatilho de cobrança suscita questionamentos do mercado se ele virá a substituir os royalties que vêm sendo cobrados pela gigante alemã. Esclarecendo esta questão, apontou o Presidente da Crop Science Liam Condon:

. “Eu não sei se é um substituto, mas os royalities são pagamentos para se ter acesso à tecnologia, mas sendo royalities ou pagamento por produtividade eu acho que será algo desenvolvido com o tempo porque no final do dia, o mais importante, é pagar pelo resultado final e não pela semente (início)”,

O novo modelo em gestação inova no agronegócio brasileiro e traz a perspectiva cada vez mais marcante de relação de parceria entre produtores e industrias do agro, na qual o ganho de um é o ganho do outro.