Nesta segunda-feira (15), dois novos perigos associados à inflação foram abordados. A tensão entre Irã e Israel no exterior No Brasil, uma nova meta fiscal para 2025 estourou.

O Ibovespa está em seu nível mais baixo desde novembro, enquanto o dólar subiu ao seu nível mais alto em quase um ano. Além do adiamento dos cortes de juros nos Estados Unidos, outra bomba é a Selic. Alguns localizados no Oriente Médio. Outra explosão ocorreu em Brasília.

A maioria das 86 ações do Ibovespa apresentou resultados negativos:

No entanto, desde a semana passada, Vale e Petrobras, que representam quase um quarto do índice, têm seguido a linha do vento.

A reação dos preços do minério de ferro sob estímulos na China levou a um aumento de 0,58% na mineradora. Além disso, a estatal é um caminho claro para quem espera uma pressão maior no preço do petróleo caso o conflito entre Irã e Israel resulte em menos disponibilidade.

Isso, é claro, se os preços de gasolina não estiverem congelados desde outubro.

Além disso, investidores continuam perseguindo descontos recentes com a esperança de receber dividendos extraordinários em algum momento.

1,46% aumentou no papel ordinário (ON, com direito a voto em assembleias). O preferencial (PN, com preferência por dividendos) é de 0,95%.

Por enquanto, quando se trata do Oriente Médio, o mercado global está experimentando uma ligeira recuperação.

A oferta de petróleo na região não foi restrita desde sábado (13), dia em que o Irã atacou Israel. De qualquer forma, as commodities continuam a representar uma ameaça à inflação. É também cambial.

A demanda por dólares em troca de títulos americanos aumentou desde a semana passada. após a previsão de adiamento do corte de juros nos Estados Unidos.

No entanto, esse rali se acirrou em várias nações nesta segunda. Os papéis de dívida da Casa Branca são considerados os ativos mais seguros do mundo, pois permitem que os rendimentos permaneçam altos por um longo período de tempo.

Excelente pedido em um momento de riscos geopolíticos elevados.

As notícias do Brasil atingiram o mundo exterior:

A expectativa de que a meta do governo de gastar apenas o equivalente às receitas seja frustrada neste ano é de 90% dos agentes. A confirmação de que o objetivo de um superávit de 0,5% do PIB em 2025 será substituído por um déficit zero não foi uma surpresa. De qualquer forma, mesmo que você já esteja familiarizado com os efeitos da pimenta, quando a pimenta cai na língua, ela continua a fazer você arder.

Assim, o câmbio no Brasil liderou as altas globais nesta segunda-feira devido ao risco fiscal, tensão geopolítica e juros americanos. O custo de vida no Brasil pode aumentar como resultado desse canal, independentemente da disponibilidade de matérias-primas. Particularmente, os custos de alimentação.

Se o dólar aumentar, os preços dos combustíveis podem aumentar porque parte do petróleo refinado do Brasil é importado. Além do aumento dos custos do transporte ferroviário, a importação de defensivos e fertilizantes já teria aumentado os preços da produção de grãos.

Na semana passada, investidores esperavam que a Selic, que atualmente é de 10,75% ao ano, caia mais duas vezes em comparação com seu valor atual. Em maio, meio ponto, e em junho, 0,25. A probabilidade desse último corte agora parece menor. Portanto, a fase final do corte de juros estaria entre 10,25% e 10 por cento cravados:

As expectativas de investidores para a Selic estão mais ligadas aos prêmios em contratos de mais curto prazo. As taxas de depósito interfinanceiro (DI) aumentaram de 10,05% para 10,14% em janeiro de 2025.
Em janeiro de 2034, passou de 11,46% para 11,66%. O impacto do calote do governo (“risco fiscal”, se preferir) aumenta com o tempo.

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