O Banco Central divulgou um boletim parcial do Relatório Focus na manhã desta segunda-feira (6), e o mercado já prevê uma inflação de 8,89% neste ano e de 4,39% em 2021 – uma alta de 1,00 e 0,29 ponto percentual em relação ao último boletim completo, publicado no dia 2 de maio.

A meta de inflação deste ano é de 3,4% com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p). Em março, o BC já havia admitido alta probabilidade de descumprimento da meta. Para 2023, a meta é de 3,25% com piso de 1,75% e teto de 4,75%.

A publicação semanal do Focus está sendo afetada há meses devido a greve dos servidores do BC, que reivindicam ajuste salarial de 27% e mudanças na carreira. No último relatório completo, divulgado há cinco semanas, as expectativas para a inflação deste e do próximo ano eram e 7,89% e 4,10%.

Já a expectativa para a taxa básica de juros, a Selic, ficou em 13,25% para o final deste ano e 9,75% em 2023. No início do mês, a mediana de mercado era que a taxa terminaria 2022 em 13,25% ao ano e caíssem para 9,25% em 2023.

Expectativas

A divulgação feita pelo BC nesta segunda-feira foi parcial, diversos indicadores não foram publicados, tais como as projeções mais longas, para 2024 e 2025, e de outros índices, como IGP-M, balança comercial e resultado primário.

Todavia, foi divulgada a mediana das projeções dos últimos cinco dias, que traz um sinal de como as expectativas podem avançar nas próximas semanas. As expectativas principais consideram as projeções de mercado dos últimos 30 dias.

Em vista disso, a inflação seria mais alta, de 9% em 2022 e 4,5% em 2023, assim como o PIB para este ano, que chega 1,5%. Já o crescimento para o ano que vem seria menor, de 0,47%.

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