A rede social corporativa LinkedIn vai mudar de visual. Segundo comunicado enviado à imprensa, o objetivo da mudança é se tornar mais “intuitivo” e “simples” em relação à versão antiga e escura que já durava alguns anos. A mudança também implica em novas funções para ajudar o usuário a encontrar uma vaga aberta — ou simplesmente para ele escrever melhor os seus “textões”.

Entre uma das novidades estão as ilustrações, uma nova experiência projetada para “atender aos padrões de acessibilidade do LinkedIn”. O modo escuro (que se tornou muito famoso e útil nos últimos tempos) será introduzido em breve pela companhia, uma vez que é indicado para usuários com fotofobia, que causa enxaquecas por conta da exposição a luzes brilhantes. Um ótimo ponto, uma vez que a nova interface da rede social é bem clara e pode incomodar algumas pessoas.

A companhia afirma que repensou a configuração da ferramenta de buscas “para trazer resultados ainda mais relevantes”. Para facilitar a busca dos usuários, agora será possível encontrar eventos, cursos, publicações, grupos e conteúdos relacionados. “Por exemplo, ao pesquisar pela palavra ‘Java’, os resultados mostrarão profissionais com essa habilidade, empregos que exigem esse conhecimento, cursos relevantes do LinkedIn Learning e grupos relacionados ao tema para ingressar”, explica a empresa no comunicado.

Na ferramenta de busca também será possível descobrir quais das suas conexões trabalham em empresas nas quais você busca uma posição e quais cursos do LinkedIn Learning essas pessoas curtiram.

Outra mudança está na caixa de mensagens. A empresa afirma que registrou um aumento de uso de 23% nessa função em relação ao ano passado e, a partir de agora, será possível iniciar uma videoconferência direto pelo LinkedIn com alguns dos principais aplicativos voltados para isso, como Teams, Bluejeans e Zoom.

E também será possível editar ou apagar uma mensagem enviada a fim de evitar gafes na hora de conversar com um recrutador ou um possível empregador. Com a atualização, o usuário poderá reagir às mensagens usando emojis — como no Messenger e no Instagram. Uma boa resposta não verbal.

O LinkedIn, então, deixou de lado as cores escuras que apareciam logo no começo da página e facilitou o lado do usuário que quer encontrar melhor as hashtags que segue. Até mesmo o local onde as pessoas escrevem suas postagens ganhou uma versão mais moderna e minimalista — padrão que todas as redes sociais parecem estar seguindo hoje em dia — e parece muito mais com o local de postagem de outras redes, como o Facebook e o Twitter, o que pode facilitar a adesão do usuário, que já está acostumado com essas opções.

Fonte: Exame