A Justiça de São Paulo decretou a falência da rede varejista Ricardo Eletro. A companhia foi fundada 1989, pelo empresário Ricardo Nunes. Em 2020, a rede pediu a recuperação judicial e acumulava uma dívida de R$ 4,6 bilhões.

Portanto, a decisão de recuperação judicial acabou se tornando um decreto de falência por motivos que diferem a marca, como a outras diferentes empresas ligadas à sua controladora, a Máquina de Vendas. A empresa está recorrendo com um recurso para reverter a decisão.

Segundo Leonardo Fernandes dos Santos, o juiz da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central de São Paulo que determinou a falência, a justificativa é que isso ocorreu por “esvaziamento patrimonial” da companhia, o que levou à insuficiência financeira do negócio.

Segundo o Valor, o grupo se surpreendeu com a decisão e alega que o esvaziamento se refere “a ajuste contábil feito pela baixa de estoque operacional decorrente do fechamento de lojas, e como é esperado, houve ajuste para saldo de estoque”, negando também que esse esvaziamento tenha se dado por “fraude ou desvio de valores”.

Entre seus argumentos, a rede conta que grande parte de seu estoque foi vendido em “queima” no momento de fechamento das lojas para a geração de caixa e liquidez imediata. No segundo semestre de 2020, foram fechadas cerca de 300 lojas do segmento, e eles passaram a operar apenas pelo site, com um número reduzindo de ofertas e sem vender eletrodomésticos e itens de informática.

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