O banco Itaú (ITUB4) recebeu destaque recentemente como uma escolha favorita no setor financeiro, impulsionado pelas previsões de aumento da taxa Selic.
A Morgan Stanley, renomada empresa global de serviços financeiros, revisou positivamente os ADRs do banco, elevando a recomendação de “exposição em linha com o mercado” para “exposição acima da média”.
Eles estabeleceram um novo preço-alvo de US$ 8, o que representa um potencial de valorização de 38% em relação ao fechamento anterior. No momento da análise, as ações ITUB4 apresentavam um aumento de 1,19%, cotadas a R$ 31,51 às 10h08 (horário de Brasília).
Os analistas destacaram o valuation atrativo do banco, sua capacidade defensiva diante do cenário macroeconômico desafiador, e a eficiência na gestão operacional como fatores positivos.
Eles observaram que em períodos anteriores de redução da Selic, o desempenho do Itaú tendeu a ser inferior. Contudo, agora, com expectativas de taxas mais altas por mais tempo devido a preocupações fiscais e cenário global, prevê-se um crescimento robusto para os grandes bancos brasileiros nos próximos 12-18 meses.
Além de aumentar suas estimativas de lucro por ação para os próximos anos, o banco americano está otimista quanto ao potencial de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) e ao crescimento dos grandes bancos no Brasil. Eles destacaram a perspectiva de empréstimos saudáveis, margens de juros resilientes e melhoria na qualidade dos ativos.
Recentemente, o banco Itaú (ITUB4) revisou para cima suas projeções para a taxa básica de juros brasileira, a Selic, para 2024 e 2025, conforme um relatório divulgado. Espera-se que a taxa se mantenha em 10,50% ao ano até o final de 2025, devido a incertezas econômicas e ao quadro inflacionário do país.
O relatório do Itaú destacou os sólidos resultados de indicadores macroeconômicos, como o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, que superou as expectativas, e uma taxa de desemprego considerada baixa (7,2% em abril), em comparação com o histórico do Brasil.
No entanto, as recentes projeções de inflação trazidas pelo Boletim Focus desta manhã foram consideradas pelo Itaú.
Com a previsão de que a Selic se mantenha em 10,50% ao ano, o Banco Central do Brasil (BC) provavelmente não fará alterações na principal referência dos juros brasileiros, conforme indicam as expectativas do banco.
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