Cada vez mais investidores de fontes de energia solar fotovoltaica em utility scale não estão apenas preocupados com o investimento inicial e o custo de usinas centralizadas. A questão de buscar cada vez mais eficiência operacional aumenta as perspectivas de resultados positivos. Ao mesmo tempo em que, melhora a competitividade de mercados como o Brasil, torna-se importante “gerar mais energia com a mesma potência instalada”.

Existem diversas ferramentas para avançar essa geração. Envolve o aumento d a potência dos módulos, que dobrou nos últimos anos, no uso de trackers, módulos bifaciais, entre outros. Todavia, não é somente no hardware que se concentram as evoluções.  Uma das ferramentas que podem proporcionar essa perspectiva é a aplicação da inteligência artificial a essas usinas que também são grandes geradoras de dados. Essa é uma das tendências de mercado para 2025 que a Huawei identificou em um estudo global que realizou.

A questão foi assunto no sexto episódio do Tech Talks, realizado pelo Grupo CanalEnergia/Informa Markets em um oferecimento da Huawei, que apresentou sua solução para esse segmento. A empresa, que começou a atuar nesse segmento, já contabiliza 2 GW em potência instalada no país. E vê um mercado aquecido justamente pelo cenário de expansão por meio de usinas que estão sendo viabilizadas tanto por meio de leilões passados e cujas obras começam a sair do papel, bem como no mercado livre que neste ano tem liderado o mercado no anúncio de novas plantas.

Bruno Guerra, diretor de contas globais da Huawei, revela que a empresa tem recebido reportes de clientes em que ocorre o aumento da eficiência. “Observamos ganhos em função da aplicação da inteligência artificial de até 1,3% na geração das plantas. E isso, sem contar com a eficiência que proporcionamos com as nossas soluções”, comentou ele. “Isso traz a redução do LCOE (custo da energia nivelado entre as fontes, na sigla em inglês) quando se remete ao capex da planta”, pontou Guerra.

Fonte: Canal Energia