Nos últimos 12 meses, cerca de metade das empresas industriais no Brasil enfrentaram problemas graves ou significativos devido a interrupções no fornecimento de energia elétrica. Essa é a conclusão alarmante de uma pesquisa inédita realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), que entrevistou 1.002 executivos de pequenas, médias e grandes indústrias em todas as regiões do país.

De acordo com o levantamento, 70% dos entrevistados reportaram enfrentar quedas de energia no período analisado.

Destes, 46% mencionaram que essas falhas afetaram seriamente a produção: 18% descreveram os impactos como graves, enquanto 28% consideraram-nos significativos. A pesquisa revelou ainda que 51% das indústrias experienciaram 5 ou mais interrupções no abastecimento ao longo de um ano, e 21% tiveram problemas mais de 10 vezes no mesmo período.

Apenas 9% das empresas mencionaram ter sofrido uma única queda de energia em 12 meses:

Para muitas indústrias, a principal consequência das quedas de energia é a paralisação da produção. Segundo Roberto Wagner Pereira, gerente de Energia da CNI, os prejuízos são consideráveis devido à perda de matéria-prima, produtos e horas de trabalho, o que resulta em custos elevados para o setor industrial.

Além das interrupções, os industriais apontaram a alta carga tributária como o fator de maior impacto no preço elevado da conta de luz no Brasil.

Atualmente, impostos e encargos representam 44,1% do valor total da conta de energia, conforme dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Ricardo Alban, presidente da CNI, ressaltou a necessidade de reduzir subsídios para tornar a energia brasileira mais competitiva globalmente.

Mercado livre de energia:

Para enfrentar esses desafios, a abertura gradual do mercado livre de energia elétrica tem sido discutida como uma medida crucial. Atualmente restrito a consumidores de média e alta tensão, este mercado permite que empresas escolham seus fornecedores de energia, promovendo competição e potencialmente reduzindo custos. Luiz Fernando Vianna, vice-presidente Institucional e Regulatório do grupo Delta Energia, defende a expansão desse mercado para incluir consumidores de baixa tensão até 2030, visando aumentar a competitividade e oferecer opções mais acessíveis aos consumidores.

Com o anúncio esperado das diretrizes para a abertura do mercado livre de energia a todos os consumidores pelo Ministério de Minas e Energia em agosto, o cenário energético brasileiro pode passar por mudanças significativas nos próximos anos.

Especialistas afirmam que a transição para o ambiente de contratação livre será gradual, com um potencial impacto positivo na redução das tarifas de energia.

Inovação e Sustentabilidade na Geração Distribuída

Além da abertura do mercado livre, a indústria energética brasileira está explorando novas formas de geração distribuída, como a energia solar.

A Delta Energia, por exemplo, está investindo em soluções de geração distribuída compartilhada, permitindo que consumidores menores também se beneficiem das vantagens dessa tecnologia.

Diante dos desafios enfrentados pela indústria devido às quedas de energia e aos altos custos associados à eletricidade, é crucial que o Brasil promova políticas que incentivem a competitividade e a eficiência energética. A abertura do mercado livre para todos os consumidores e o incentivo à geração distribuída são passos importantes nessa direção, visando não apenas reduzir custos, mas também fortalecer a segurança energética e a sustentabilidade no país.

Durante o programa Morning Call desta manhã, nossos especialistas discutiram sobre o acionamento da bandeira tarifária amarela:

A Studio Energy é o nosso braço especializado em redução de custos de energia, buscamos oferecer soluções personalizadas para atender às necessidades de empresas de diversos setores.

Nosso trabalho oferece um exame minucioso para diagnosticar e implementar soluções eficazes, garantindo uma série de benefícios financeiros e ambientais para nossos clientes.

O compromisso do nosso serviço vai além da simples análise do consumo energético de cada cliente. Assumimos a responsabilidade desde a avaliação inicial até a execução da solução, assegurando resultados tangíveis e sustentáveis.

Nosso enforque é minimizar os gastos de nossos clientes, sempre focados em proporcionar eficiência energética e redução de custos, sem comprometer a qualidade e o compromisso ambiental.