Não há dúvidas de que a carga tributária e o custo para estar em conformidade são pesos gigantescos para as empresas. Contudo, nada é tão ruim que não possa piorar, pois , quando um empreendimento negligencia o seu cuidado com essas questões, o seu gasto com elas é potencializado.

Por isso, a implementação de programas de Gestão de Riscos Tributários deve ser considerada como um investimento pelos contribuintes, pois tem como objetivo a proteção do caixa (efeitos financeiros) e a liberação de recursos para investimento nas atividades principais do negócio (efeitos econômicos). Exemplos práticos disso são:

  1. Prevenção à aplicação de multas pelo descumprimento ou cumprimento inadequado das obrigações de entrega de informações ao Fisco (obrigações acessórias como SPED, DCTF, PER/DCOMP e documentos fiscais eletrônicos);
  2. Revisão do tratamento tributário das operações da empresa, assegurando que o fluxo das atividades não será interrompido e prejudicado por problemas alheios ao negócio principal do empreendimento;
  3. Contingenciamento de riscos no aproveitamento de créditos tributários e no reconhecimento de receitas, analisando a viabilidade jurídica de reduções de tributos já autorizadas pela lei mediante observação critérios específicos;
  4. Levantamento de dados tributários de qualidade gerencial para tomada de decisões estratégicas pela empresa.

Portanto, a Gestão de Riscos Tributários é, sem sombra de dúvidas, um instrumento gerador de valor para as empresas e contribui ativamente para a otimização de suas atividades, sendo uma forte aliada do negócio em seus planos de crescimento.

 

Fonte: Contábeis