Depois de emplacar uma oferta pública de R$ 1,005 bilhão na última semana, o Perfin Apollo Energia Fundo de Investimentos em Participações em Infraestrutura (PFIN11) debutou na Bolsa de Valores brasileira nesta segunda-feira, 20 de janeiro.
As cotas do fundo da private equity, lançadas a R$ 104,76, geraram seu primeiro pregão negociadas a R$ 125. Seguindo exigência imposta pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), somente investidores que possuem mais de R$ 1 milhão investidos possuem acesso ao produto.
Em parceria com a Alupar, o Apollo investe no setor de transmissão de energia elétrica. De acordo com a Perfin, que possui R$ 12 bilhões sob gestão, o retorno esperado para o fundo de cerca 5,75 pontos percentuais ao ano acima da inflação. O grande potencial de retorno cativou aproximadamente quatro mil investidores qualificados.
“Todo o fluxo de dividendos vai para os investidores. É um investimento adequado para quem deseja uma renda previsível, com isenção tributária e com a vantagem de ter mais liquidez do que uma debênture, por exemplo”, completa Ralph Rosenberg, sócio fundador da Perfin.
Rendimentos adquiridos neste tipo de produto ficam isentos do pagamento de IR para cotistas pessoas físicas, assim como, ganhos de capital com a venda das cotas. A carteira do fundo é formado por linhas de transmissão de energia sediadas na Bahia, Minas Gerais, Espirito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso.
Rosemberg conta que o produto foi desenvolvido para gerar um alinhamento entre cotistas e gestores. Já que os sócios se comprometem a segurar 3% das cotas de fundo. E em evento de novas emissões, eles precisam manter a proporção de seus investimentos.
Com a projeção do Apollo, completa 13 o número de Fundos de Investimentos em Participações (FIPs) elencados na B3, sendo que, dois deles são negociados exclusivamente no mercado de balcão.
O fundo BRZ Infra Portos, também deve fomentar o segmento este ano. A expectativa é de levantar R$ 700 milhões durante o mês de fevereiro.