O Pix é um meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central, que foi lançado em 16 de novembro de 2020 e rapidamente se popularizou.

De acordo com levantamento da Federação Brasileira de Bancos e da consultoria americana Deloitte, em março deste ano, o Pix era responsável por 30% do total das transações bancárias realizadas por pessoas físicas e jurídicas. Em novembro, os meios de pagamento representavam 7% do total. O recorte da pesquisa considerou o período entre novembro e março.

Além disso, o Pix também superou o total de transações bancárias com TED e DOC em março, mantendo o patamar de 19%, representando uma queda de 14% em relação a novembro. As chamadas POS (Point of Sales ,em inglês, ou maquininhas de pontos de vendas) ainda respondem pela maioria das transações bancárias, representando 51% do total, uma queda de 15% em relação ao observado em novembro.

Ainda o estudo calculou a taxa média de crescimento do Pix no número de usuários, que foi de 18% ao mês. Em maio, considerando todo o sistema financeiro, os usuários registrados chegaram a 93,6 milhões.

Em termos de número de transações, a relação é ainda maior: um aumento médio mensal de 62%. Sendo que mais de 88% das transações feitas são efetuadas entre contas de instituições diferentes, e 75% é feita entre pessoas físicas.

Outro dado que a Febraban integra diz respeito aos perfis dos usuários, considerando os dados de todo o sistema financeiro, duas em cada três transações feitas pelo Pix são feitas por pessoas entre 20 e 39 anos.

Como o reflexo do sucesso do Pix, o desempenho das agências está piorando. Mas de acordo com a pesquisa, essa situação já se arrasta há vários anos. Desde 2016, a participação das agências no total de transações bancárias tem diminuído: de 9% em 2016 para 3% em 2020.

Por outro lado, em 2020, o mobile representou pela primeira vez mais da metade do volume total de transações, chegando a 51%.

Fonte: InfoMoney