Um estudo realizado pela Liga Ventures aponta que as startups serão fontes aliadas no movimento do setor de energia, através da criação de soluções para clientes e empresas.

Diretor da Liga Ventures, Raphael Augusto, comenta que também foi feito um mapeamento de startups e movimento de tendências de mercado. Durante todo o processo, a palavra transformação foi uma das mais ouvidas.

A elaboração da figura de “prosumidor” e a descentralização também são diretrizes de destaque. De acordo com Augusto, agora é possível ter uma visão mais clara do mercado de aplicação para que um produto ou solução ganhe uma versão real e seja possível aplicá-lo.

O estudo fez o mapeamento de 189 startups brasileiras em 11 categorias de aplicação, como nas áreas de Baterias, Comercialização e Financiamento de Energia, Data Analytics, Eficiência Energética, Gestão Compartilhada, Gestão do Consumo, Gestão de Operações, Inspeção de Imagens. Mobilidade Elétrica, Novos Equipamentos e Sustentabilidade.

Augusto também revela que, antes mesmo de toda a transformação tecnológica preconizada, o setor elétrico já era pródigo em inovação, com bastante incentivo e investimento.  “Já há algum tempo esse setor se relacionava com o ambiente externo para desenvolver inovação”, comenta. Segundo ele, temas como a Geração Distribuída, preço horário e a diversificação da matriz acabaram por criar um mercado para atuação de jovens empresas . “O que se desenha à frente é um terreno mais fértil para aplicação dessas soluções”, pontua ele.

O estudo e o mapeamento da Liga Ventures apontam que essas novas empresas estão voltadas ao consumidor final de energia, mas sem deixar de lado soluções que atendam outras áreas do setor elétrico. Foram encontradas 189 startups brasileiras focadas em temas como consumo e eficiência energética até gestão de facilities.

A Liga Ventures figura com uma das principais aceleradores de starups do país. O estudo dedicado à inovação no setor elétrico foi produzido pela Liga Insights, que estuda tendências e aponta as start ups que inovam, fornecendo informações relevantes.

Augusto ainda comenta que a demora na implantação total da modernização no setor pode trazer problemas para a inovação local e as start ups. Segundo ele, o timing é importante. Uma demora para os empreendedores as colocarem soluções em uso e o fato da maioria das tecnologias serem globais possibilitaria a asfixia financeira das start ups e o uso de soluções internacionais já testadas.

Fonte: Canal Energia

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