A estiagem vem causando prejuízos significativos para os produtores rurais do Rio Grande do Sul – principalmente na safra de soja e na de milho. Com a situação preocupante e sem expectativas de chuvas, entidades representativas se reuniram na Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), para buscar realizar uma ação com o intuito de diminuir as perdas para o produtor rural.
O Coordenador do Núcleo da Aprosoja de Tupanciertã, José Domingos Teixeira, comentou que dos 225 mil produtores que buscaram linhas de crédito governamentais estão em situação complicada no estado, de quebra em 45% para a safra de soja. Sendo assim, ficou definido que esses produtores tenham direito a um auxílio de R$ 4,8 bilhões.
Para ter acesso ao custeio foram considerados dois critérios. O primeiro está no ponto de corte de quebra da safra, que deve ser acima de 20%. O segundo critério é que as parcelas das dívidas, que foram buscadas pelas linhas de crédito governamentais e que estejam prestes a vender ou com o vencimento para o ano vigente, passem a ser renegociadas por 10 anos com juros pactuados, melhor dizendo, os mesmos já estabelecidos nos contratos das linhas de crédito.
Teixeira também ressaltou que: “dentre 2003 e 2009, R$ 14 bilhões foram arrecadados pelos produtores rurais para efetuarem novos investimentos, sendo que deste total, pouco mais de R$ 3 bilhões estão vencer ou vencem no ano vigente”.
