De acordo com dados do IBGE, o Índice de Preço ao Consumidor Amplo subiu 0,86% em outubro, 0,22 ponto percentual acima dos 0,64% de setembro. Esse é o maior resultado para o mês desde 2002, quando alcançou 1,31%. No ano, o IPCA acumula alta de 2,22%, em 12 meses, de 3,92%.

O grupo Habitação teve variação de 0,36%, puxado pelo preço do gás de botijão, que aumentou 1,23%. A energia elétrica ficou praticamente estável, com variação de 0,03%, com as áreas variando entre os -2,71% de São Luís e o 1,55% de Porto Alegre. Houve reajustes ou reduções tarifárias em três regiões: Brasília (-0,44%): redução de 0,63%, vigente desde 22 de outubro; Goiânia (0,45%): reajuste de 2,57%, válido desde 22 de outubro; e São Paulo (-0,21%): reajuste de 3,87% em uma das concessionárias, em vigor desde 23 de outubro.

Ainda segundo informações divulgadas pelo IBGE, em São Paulo, apesar do reajuste tarifário, ocorreu redução na alíquota de PIS/COFINS em uma das concessionárias pesquisadas, o que fez com que o resultado da área tenha ficado negativo.

A maior variação (1,93%) e o maior impacto (0,39 p.p.) no índice de inflação do mês vieram do grupo Alimentação e bebidas, que desacelerou em relação a setembro (2,28%).