O dólar recuou 14,55% nos três primeiros meses de 2022, maior desvalorização trimestral em quase 13 anos (desde o período de abril a junho de 2009, quando caiu 15,81%) em relação ao real.

O dólar opera em queda nesta sexta-feira (1), a caminho de nova desvalorização semanal frente ao real com a manutenção do fluxo da moeda para Brasil, enquanto investidores monitoravam a temores de recessão no exterior e os dados mais fracos do que o esperado do relatório de mercado de trabalho americano.

Às 13h22, a moeda norte-americana recuava 1,21%, a R$ 4,7018. Na mínima do dia até o momento, chegou a R$ 4,6894 – menor cotação intradia desde 30 de março de 2020, quando chegou a R$ 4,445.

No dia anterior, o dólar fechou em queda de 0,57%, a R$ 4,7592, acumulando perda de 7,70% no mês de março. No trimestre, teve baixa de 14,63% frente ao real, a maior desde 2019 para o período.

Ibovespa

O Ibovespa fechou em queda de 0,22%, aos 119.999,23 pontos, nesta quinta-feira (31), em um dia de volatilidade com leves variações positivas e negativas na última sessão mensal e trimestral. Ações mais vulneráveis a elevações de juros subiram devido à queda nas curvas de juros futuros (DIs), com leve alívio nas preocupações quanto à inflação.

Por outro lado, pesaram negativamente a aversão maior a riscos no exterior, com bolsas nos Estados Unidos e Europa recuando, e a queda de papéis ligados à commodities, em especial ao petróleo, com o tipo Brent registrando queda de 4,88% nesta sessão, devido à liberação de estoque norte-americano e anúncio da Opep+ de aumento no ritmo de produção.

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