Em decorrência de uma dívida tributária que totalizava mais de R$ 300 milhões, a consagrada grife de luxo Victor Hugo tem a marca e bens retidos pela Justiça Brasileira. Medidas de caráter liminar determinam que a grife brasileira de acessórios e bolsas esteja proibida de comercializar artigos ligados ao nome Victor Hugo, além de ter bloqueadas 50% das compras efetuadas em produtos da marca por sete empresas e ainda 30% das transações realizadas via cartões de débito e crédito por meio das operadoras American Express, Redecard e Cielo.
A grife é acusada por formação de grupo econômico na tentativa de ocultar os patrimônios da devedora. Segundo a Justiça, o registro de Victor Hugo em offshores em Belize e no Uruguai teria sido uma estratégia de blindagem patrimonial. Desde a formação de um dos maiores sinônimos em artigos de luxo femininos, a marca Victor Hugo sofreu dez mudanças societárias na estrutura do negócio, dada a última em 2017, com a migração da grife à uma nova offshore em Berlize, isso após condições tributárias pouco favoráveis no até então cenário uruguaio inserido na antiga offshore. De acordo com a juíza Lívia Maria de Mello Ferreira, da 8ª Vara Federal de Execução Fiscal do Rio de Janeiro, as alterações vividas no histórico da marca configuravam uma tentativa de “frustrar o pagamento de débitos fiscais”.
A empresa Victor Hugo, que hoje possui mais de 70 lojas espalhadas pelo país, foi fundada em 1980 pelo uruguaio Victor Hugo Alves Gonzales. Desde 2002, a marca sofreu ao menos dez alterações societárias, entre as quais a transferência do parque industrial para a chamada Brasilcraft, onde a empresa faturou R$ 613 milhões entre o período de 2015 e 2018. Sobre as acusações apontadas, a marca declara que já está recorrendo judicialmente.
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