Cultura de Gestão Preventiva

Prevenir é melhor que remediar! Já diziam nossos avós. Mas, a realidade da cultura brasileira vai de encontro a este ditado. Aqui pouco se planeja e muito se gasta para consertar os efeitos nocivos das consequências, tanto no setor público quanto no privado.

Exemplos são muito para corroborar esta realidade. As intermináveis obras da Copa do Mundo de 2014 que continuam em construção e as da Olimpíada no Rio de Janeiro que tantos problemas apresentam, como o Maracanã, estruturas olímpicas abandonadas, a poluição que não teve solução, etc.

Já no meio privado a crise pegou em cheio a grande maioria das empresas. Muitas delas dependentes totalmente de setores que foram fortemente abalados pelos efeitos da crise econômica e que pararam de investir e outros que encolheram. Setores como Óleo e Gás tiverem uma enorme retração de investimento com os problemas da Petrobrás. A construção civil estagnou com a crise de emprego e crédito e o setor automobilístico regrediu fortemente.

Quando uma crise destas acontece, e elas sempre acontecem pela natureza cíclica da economia, com suas acomodações naturais aos movimentos sociais, guerras, cataclismos, por excesso de investimentos em uma determinada área que se apresentava como o novo eldorado econômico e, cada vez mais rapidamente, pelos desenvolvimentos tecnológicos que criam novos e destroem mercados antigos. Hoje não vivemos sem celulares e seus aplicativos que facilitam quase tudo em nossa vida.

 

 

Mas onde entra a prevenção em nossas empresas, para que não vejamos nosso mercado desaparecer da noite para o dia? Primeiramente, os movimentos não costumam ser tão rápidos assim. O que ainda nos dá tempo para adaptação. Em segundo lugar, as informações sobre nosso meio de atuação estão cada vez mais disponíveis para que possamos captar os sinais da tempestade que se avizinha. Precisamos ficar atentos aos movimentos que possam afetar nossos negócios.

Outro ponto importante é não colocarmos todas as fichas numa única aposta. Na realidade empresarial isso se traduz por uma análise das competências que nossa empresa possui e em que diferentes campos ela pode ser aplicada. Preferencialmente, devemos desenvolver produtos para setores econômicos diversos, pois, se um dos mercados em que atuamos sofrer retração teremos a salvaguarda de outros que se mantém estáveis ou em crescimento. Exemplo: muitas empresas têm sofrido sérios problemas por terem passado anos vendendo exclusivamente para a Petrobrás. Este é um erro clássico de acomodação empresarial.

A diversificação para mercados externos tem salvo muitas empresas neste período de recessão brasileira, pois crises mundiais são bastante menos frequentes do que as regionais. Assim como uma boa gestão de caixa é outra garantia importante para os negócios. O planejamento da estrutura ideal de capital próprio e de terceiros é um ótimo instrumento para a gestão de longo prazo.

Enfim, gerir um negócio é algo bastante complexo. E cada vez mais exige o suporte especializado para que possamos sobreviver em mercados tão competitivos. A Studio Brokers coloca à disposição de seus clientes uma série de ferramentas tributárias, societárias e financeiras que auxiliam na tarefa de perpetuar negócios sadios e lucrativos.