Atualmente, o Brasil conta com aproximadamente 15 mil startups. Todavia, apenas 15% dessas empresas são lideradas por mulheres, aponta a Associação Brasileira de Startups.

Mas a grande desigualdade presente nesse ramo está prestes a mudar. Nos últimos anos, os aportes financeiros oriundos de grupos de investimentos têm sido cada vez mais direcionados a empresas fundadas por mulheres.  Por exemplo, entre 2010 e 2019, o investimento em startups com ao menos uma mulher entre o quadro de fundadores aumentou oito vezes.

Um bom exemplo de grupo de investimentos com essa prioridade é o GVAngels,  criado por ex-alunos da Fundação Getúlio Vargas em 2017. No último ano, metade dos investimentos realizados pelo grupo teve como alvo empreendimentos que possuem mulheres nos cargos de liderança.

Também em 2020, a Microsoft, gigante da tecnologia, investiu em dezoito startups brasileiras lideradas por mulheres.

Contudo, é preciso reconhecer que as startups capitaneadas por mulheres recebem menos aportes, ainda que, em média, gerem mais receita – segundo dados levantados pelo Boston Consulting Group.