Sob o ponto de vista do franqueador, a franquia é um modelo de negócio em que se administra dezenas, ou centenas, de empresas franquias. Por isso, é preciso estar sempre atento à realidade de cada negócio, entendendo cada um como uma unidade isolada, para se ter uma visão clara.
É comum, quando uma franquia apresenta algum problema financeiro, que o franqueado só saiba da situação quando não há mais solução. Se há um desenho unificado, com o franqueador tomando conta do negócio e, ao mesmo tempo, transferindo o seu know-how, é possível ser mais estratégico e tomar atitudes preventivas.
“Por vezes, o modelo de franquia, que já apresenta certa estrutura e segurança, é o mais procurado por quem quer começar um negócio. E o aspecto contábil, de estruturação e organização, que é extremamente importante, fica de lado. É muito importante que a contabilidade seja observada com atenção”, explica Graziela Mondin, auditora técnica.
Momentos de uma franquia
É comum, em um primeiro momento de uma franqueadora, que a questão tributária seja de pouco conhecimento do empresário. A parte contábil e fiscal passa a ser cada vez mais primordial com o crescimento deste negócio.
Atualmente, é impensável expandir e replicar o negócio sem pensar no aspecto tecnológico: como o pacote normalmente é entregue de forma completa, pronta, é essencial ficar atento a legislações específicas de cada Estado e todas as configurações desse software.
Contabilidade centralizada
Como uma empresa que já testou, errou e validou sistemas, o franqueador normalmente possui um know-how que pode ser repassado e ajudar o franqueado de maneira antecipada.
A contabilidade centralizada, do ponto de vista do franqueador, ajuda na agilidade de processos, com todos os franqueados interligados – formando uma teia de empresas em situação semelhante oferecendo testes e know-how de maneira conjunta.
Neste sentido, serviços como o E-Contábil ajudam a centralizar e elaborar relatórios com insights e informações para a rede, algo primordial para o crescimento da franqueadora e, por consequência, de seus franqueados.
Como evitar bitributações
Cada modelo de negócio tem seu regime de tributação, suas operações, mas a consciência da importância da contabilidade é primordial.
Principalmente em redes menores, é comum o franqueador centralizar as questões contábeis e fazer os repasses. Com isso, não é raro que o empresário acabe pagando mais impostos do que deve. Uma consequência disso pode ser o receio de crescer com medo de não conseguir se manter – impressão que pode estar baseada em bitributação.
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