As pessoas são de extrema importância na gestão e em todas as diferentes atividades no mundo dos negócios. Mas com todas as situações adversas que o planeta se encontra neste momento, em função da pandemia do coronavírus, que está gerando temeridade e pânico, é hora de repensar.

Esse vírus não ataca apenas pessoas, ataca também as empresas e suas atividades. No mundo dos negócios, essa pandemia pode ser tão perigosa quanto para as pessoas, afinal, onde as empresas poderão pedir ajuda?

Para diversas companhias, a paralisação parcial ou total de mão de obra de trabalho, a ausência de matéria-prima, ou de produtos importados para revenda, causada pela escassez de produção em países que são fornecedores, disparada do dólar, colapso nas bolsas de valores, desaceleração nas compras, devem causar, em pouco tempo, uma brusca queda de faturamento, e até mesmo, inadimplências. O resultado disso tudo será a redução de renda e de caixa.

O que é recomendável que as empresas façam neste período?

Como de costume, é indicado realizar o diagnóstico financeiro, em conjunto com simulações estratégicas, averiguando os prováveis riscos e impactos. Se a empresa contar com uma reserva financeira, o aconselhável é reduzir esses valores para contenção da crise.

Entretanto, o agravo acontecerá especialmente nas empresas que já estão impulsionadas e com seus fluxos de caixa definidos. A desordem poderá gerar precisão de novos aportes ou dificuldade de cumprir com os deveres financeiros.

Uma ajuda do Governo também é aguardada. Já que foi veiculado em diversos meios de comunicação medidas para ajudar nesse momento complicado. Entre as ajudas citadas estão: postergar o vencimento do Simples Nacional e do FGTS, reduzir pela metade a contribuição para o Sistema S – por um prazo de três meses – e também liberar o saque do fundo de garantia para funcionários, dentre outras medidas. Todavia, isso será o bastante para tamanho rombo na economia e esfacelamento de alguns negócios?

Em muitos casos, a melhor coisa a se fazer é recorrer a Recuperação Judicial, bastante usada para empresas que atravessam uma grave crise financeira. Visto que, a RJ busca a estabilidade entre o credor e o devedor, colocando em seus planos um prazo maior para o  pagamento e redução do passivo.

Outra maneira de encontrar benefícios, é usando a MP do Contribuinte Legal, viabilizando a diminuição de juros e multa dos débitos tributários, com parcelamento mais longo do que o de costume.

Em síntese, o cenário é de cuidado e de analisar bem a fundo as movimentações do mercado e da economia, visto que, o Covid-19 é uma realidade muito desagradável.

Fonte: Agora MS